terça-feira, 28 de janeiro de 2014

35998- A filial da Ritter de vento em popa


A empresa progrediu e passou a trabalhar com dois caminhões.
O prédio melhorou muito. Mas, mesmo assim, não traiu as suas origens
coloniais: os porcos continuaram a prambular livremente pelo pátio



Apesar dos problemas com a enchente, a filial da Ritter, em Canoas,
progrediu muito com a administração de Edmundo Schaeffer



A empresa progrediu e passou a trabalhar com dois caminhões.
O prédio melhorou muito. Mas, mesmo assim, não traiu as suas origens
coloniais: os porcos continuaram a prambular livremente pelo pátio













































Ainda em 1941, logo após a enchente de maio, a firma Ritter aumentou a frota da sua filial em Niterói (bairro de Canoas) comprando o segundo Chevrolet Gigante.Sob o comando de Edmundo Schaeffer, as compras e vendas da filial aumentaram e a firma cresceu.
Na imagem vemos os dois veiculos e no fundo a padaria Pohrt, cuja familia tinha ligações com São Sebastião do Cai.
Segundo Isalde Pohrt, filha do proprietário e amiga de Egon Schaeffer ela costumava visitar os avós naquela cidade.
Na  frente do recém construído armazém da Ritter, uma carroça descarrega produtos, enquanto o Chevrolet Gigante espera para encostar.
Sôbre o capô está Palistio empregado da empresa, na porta do veiculo vê-se o motorista Miguel e,  atrás, o dono da mercadoria.
Na esquina acima, de frente para a rodovia BR-116, avista-se o armazém Flores.
Nesse ano foi inaugurado, no bairro Niterói, o cinema com o mesmo nome. Ele fazia frente para a rodovia e era próximo da filial Ritter e da residência de Edmundo e família. Ele, a esposa Wilma e o filho Egon  foram a pé até o cinema para assistir a sua sessão de inauguração. Ficou na memória de Egon um documentário exibido na ocasião, sobre o afundamento do navio  de guerra alemão Graf Spee, que aconteceu no ano  de 1939, na costa uruguaia.
Edmundo Schaeffer, nesse ano, havia comprado um terreno junto ao trecho da BR-116 que ia até Canoas.
Anos depois, ele foi desapropriado para o alargamento da estrada, rendendo uma boa quantia.
Foi seu primeiro investimento. 
A familha Schaeffer assistiu o filme e o mais curioso é que muitos anos depois em um hotel em Gramado Egon conheceu membros  da tripulação daquele naviu, que se salvaram e moravam na capital da Argentina.

Foto do acervo de Egon Arnoni Schaeffer


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