domingo, 10 de outubro de 2010

991 - Banco Nacional do Comércio e Banco Pfeiffer

Neste prédio funcionou, nas décadas de 1940 e 1950, 
a agência do Banco Nacional do Comércio (foto feita em 2012)

Em 1940, conforme ficou registrado na monografia Cahy, de Alceu Masson, existiam duas agências bancárias na sede desse município: a do Banco Nacional do Comércio e a do Banco Pfeiffer.
O Banco Nacional do Comércio estava instalado no prédio de esquina das ruas 13 de Maio e Marechal Floriano (o mesmo em que hoje se encontra a loja Ortobom e antes funcionaram várias sapatarias, inclusive a Calçados Lopes). O banco Pfeiffer funcionava na rua Marechal Deodoro (na esquina com a João Pereira, no prédio onde hoje funciona a loja Kranz).
Banco Pfeiffer
Conforme a Wikipédia, o "Banco Pfeiffer foi um banco comercial do Rio Grande do Sul criado no final da Primeira Guerra Mundial, no momento de euforia reinante em todos os setores da economia do Estado, com a razão social de Jorge Pfeiffer & Cia. - Casa Bancária.


Fundado por Jorge Marcos de Azevedo Pfeiffer, Frederico Guilherme Bier, H. Theo Möller, Carlos Daudt e Jorge Bercht, membros do alto comércio importador-exportador, que florescia apoiado no florescimento da economia da colônia alemã, iniciou as suas atividades em 2 de janeiro de 1919. Cresceu rapidamente, até 1929 quando transformou-se em Sociedade Anônima.
Localizou sua sede na rua Sete de Setembro, a rua dos bancos em Porto Alegre. Em 1929, após 10 anos de atividade, amplia o seu capital nominal, altera a sua forma jurídica e passa a denominar-se Banco Pfeiffer S.A.
Ao mesmo tempo, representou também os interesses do National City Bank, ao retirar sua representação em Porto Alegre, ocupando seu espaço.[2]. Em 5 de outubro de 1934, Jorge Pfeiffer faleceu em Berlim, num acidente automobilístico. 
Era principalmente procurado pela comunidade de origem germânica, tanto que ficou conhecido como o banco dos imigrantes alemães, o que lhe causou pressões para alteração de denominação, quando da Segunda Guerra Mundial, passando, em 1942, a se denominar Banco Industrial e Comercial do Sul S/A, um sinal, também, da nova realidade que se vislumbrava na economia do Estado, onde evoluía o processo de industrialização.
Em 1972 funde-se com o Banco da Província e o Banco Nacional do Comércio, dando origem ao Banco Sulbrasileiro."
Banco Nacional do Comércio
Também de acordo com a Wikipédia, "o Banco Nacional do Comércio, ou Banmércio, foi um banco comercial do Rio Grande do Sul, iniciou suas operações em 1° de abril de1895 com o nome de Banco do Comércio.

Fundado pelas empresas comerciais e comerciantes Caetano Pinto & Franco, Eurípedes Mostardeiro, Azevedo Irmãos & Cia, Edmundo Dreher, Hugo Gertum, Francisco Gonçalves e Fernando do Amaral Ribeiro.
Era uma iniciativa do setor comercial porto-alegrense que passa, a partir dessa década, a se favorecer do crescimento econômico das unidades agrícolas de imigrantes europeus implantadas nos decênios anteriores. Teve envolvimento contínuo na comercialização de produtos através do Porto de Rio Grande, bem no financiamento do comércio e indústria de toda Região Sul, incluindo Santa Catarina e Paraná.
No ano de 1900 o Brasil passou por uma crise impulsionada pela quebra do Banco da República, as condições melhoraram a partir de 1906; em 1910 o banco ingressa numa fase de expansão, abrindo filiais e sucursais inclusive fora do Rio Grande do Sul.
Participou com destaque, em 1906, da constituição da Companhia Força e Luz, que depois veio a formar a CEEE. Ao lado do Banco da Província e do Banco Pelotense foi acionista e co-fundador, em 1918, da Companhia de Fumos Santa Cruz.
Apesar de manter uma grande quantidade de capital imobilizado, ao contrário do Banco Pelotense, por exemplo, o Comercial mantinha uma conta de provisão para as depreciações desses imóveis, dessa maneira, ultrapassa a crise de 1929 e mantém as suas atividades. 

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