sábado, 18 de dezembro de 2010

1035 - Clóvis Assmann: executivo, lá vou eu

Bem cedo, Clóvis começou sua atividade política

Jovem ainda, Clóvis, veio a compor chapa com o médico Liceu Paulo Caye, ambos do PMDB, formando uma aliança vencedora nas urnas. Pouco tempo depois o prefeito Caye e o vice Assmann assumiriam o município, mas por motivos que Clóvis não quis detalhar, acabaram não tendo o entendimento esperado. “O tempo já fez o favor de apagar o que houve. Hoje vamos lembrar apenas de coisas boas”, destacou Clóvis, que era vice-prefeito entre 1983 e 1988.
O jovem Assmann foi trabalhar em Porto Alegre, juntamente com Sinval Guazzelli, e dele recebeu conselhos políticos. “Aprendi na aeronáutica a respeitar a hierarquia e o que o Guazzelli dizia para mim, era uma ordem”, sorri Assmann.
O ex-governador do Estado disse um dia para Clóvis que “não há nada mais importante na vida de um político que ser prefeito de sua própria terra”. Assim, convencido de que poderia ser o prefeito de Feliz, Clóvis, voltou às bases e conquistou a confiança do partido e da comunidade. Eleito prefeito, Assmann, assumiu a prefeitura em 1989 e ficou a frente do poder público até 1992. Teve como vice-prefeito seu antigo diretor escolar Mário Flores Motta.
“O Clóvis sempre foi um visionário muito a frente do seu tempo”, destaca o empresário Luiz Weber, que é amigo de longa data de Assmann. “Ele via uma Feliz que ninguém imaginava. Nem tudo conseguiu colocar em prática, mas viu uma realidade que hoje é bem presente”, aponta.
“Aos meus olhos, Clóvis é o político de maior projeção que Feliz já teve. É influente, inteligente e culto, ainda assim, é amigo de todas as pessoas e por isso é tão querido”, comenta Ivan Petry, empresário e colega político de Assmann em outra empreitada.
Deixando um pouco de lado o “Clóvis Político”, Luiz sorri e despacha: “Não dá pra contar todas as histórias dele. Isso mereceria muito mais que um livro. Pessoalmente ele é formidável. Não se consegue nem ficar bravo com ele”, diz Luiz, completando o pensamento em dialeto alemão. “Depois de discutir com ele, o Clóvis espera cinco minutos, vem ao teu encontro e pergunta: ‘Bis Du immer noch Böse?’ (tu ainda estás bravo?)”, comenta sorrindo. “Não dá nem pra ficar bravo, mesmo que foi ele quem errou, tu acabas dando um abraço nele pedindo desculpas”. (texto de Alex Steffen).

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