terça-feira, 31 de maio de 2011

1192 - Pérsio Piovesam: craque da bola, fiscal de impostos e amigo dos caienses


Um mês antes da sua morte inseperada, Pércio Piovesan 
 recebeu, das mãos do perfeito Darci Lauermann e esposa Zoraia, homenagem pelos serviços prestados ao município.
 Pércio jogou pelo Floriano, de Novo Hamburgo, no início da década de 50 e foi supercampeão do estado,vencendo o Internacional, Grêmio  e Pelotas
Morreu ontem, um dos caienses mais populares. Pérsio Piovesan nasceu em 1931, no dia 3 de setembro, no Caí.
Era filho de um dos mais dinâmicos empresários caienses da primeira metade do século XX.
Seu pai se chamava Pedro Piovesan e sua mãe Herta Mercedes Cornelius Piovesan.
Seu Pedro era dono de hotel, bomba de gasolina, taxi e do Bar da Rodoviária. Era um trabalhador incansável e fez questão que seus filhos estudassem.Pérsio, assim como seu  irmão mais velho, Pedro Heitor, estudaram no colégio marista São José, em Novo Hamburgo. Voltando ao Caí, eles ajudaram o pai e a mãe no trabalho da rodoviária e do bar.
Outros irmãos de Pérsio, do primeiro casamento de seu Pedro, foram Valdemar (Nenê), Alzrir e Vanda.
Quando jovem, Pérsio destacou-se como jogador de futebol. Jogou no time juvenil do Esporte Clube Esperança, de Novo Hamburgo, como goleiro.
Depois, já de volta ao Caí, destacou-se no futebol caiense jogando pelo Guarani. No início dos anos 50 jogou no Canoense e, dali, partiu para a carreira profissional jogando pelo Floriano, de Novo Hamburgo.
Em 1952, com Pérsio no gol, o Floriano (hoje Novo Hamburgo) conquistou o título de Campeão dos Campeões do Estado, num torneio quadrangular em que enfrentou o Grêmio, Internacional e o Pelotas. Campeões de outras regiões do estado, numa época em que não se disputava ainda um campeonato estadual. Abandonou o futebol  profissional devido a uma lesão no joelho, mas chegou a jogar ainda no Guarani, até os 29 anos. Foi, várias vezes, campeão caiense.
Em 1963 tornou-se funcionários da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, como técnico do tesouro do estado. Foi fiscal do ICMS. Ficando nesta repartição do governo estadual até o ano de 1991, quando aposentou-se. Escreveu uma coluna, chamada Pinga-fogo, publicada nos jornais Univale, Fato Novo e Panorama.
Era um homem muito comunicativo. Gostava de pescar, com amigos e praticava ginástica em casa, com aparelhos.
Foi casado com Lyra Backes (professora e diretora na Escola São Sebastião, por longo período), com a qual teve quatro filhos: Liége, Heloísa, Maria Ester e Pedro.
Perdeu a esposa há alguns anos e depois a filha Heloísa, que morava nos Estados Unidos.
Sua morte ocorreu por volta de meio-dia de ontem. Morte súbita causada, provavelmente, por infarto. 

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