sábado, 30 de julho de 2011

1224 - CDL caiense comemora seus 40 anos

Arno Kusminsky, da Livraria Caiense, foi o tesoureiro, na pimeira diretoria da CDL
No ano de 1971, o Caí era uma cidade pequena e um tanto desanimada. Ela já havia sido mais importante décadas antes, quando a maior parte do comércio da região era feita através do seu porto no rio Caí.
Mas, naquele início da década de 70, a cidade vivia uma certa letargia e sentia-se desanimada ao ver-se pequena em comparação com o progresso de outras cidades, especialmente Caxias e Novo Hamburgo. Cidades que já haviam sido menores do que o Caí, mas que haviam encontrado o caminho para um desenvolvimento vertiginoso. Um progresso do qual o Caí havia ficado fora.
Foi então que um grupo de homens do comércio resolveu tomar uma atitude que viria a transformar a realidade caiense.
Liderados por Carlito Adam, alguns poucos comerciantes da época fundaram o Clube dos Dirigentes Lojistas (CDL). Foi uma iniciativa audaciosa, pois o CDL era uma idéia nova, e existia em muito poucas cidades.
O objetivo mais imediato era o de implantar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), um serviço de informação aos comerciantes, para protegê-los contra os maus pagadores. Uma ótima idéia, pois o sistema é bom para os bons pagadores, que passavam a ter - por parte dos comerciantes - o tratamento privilegiado que merecem.
Implantar o SPC não foi tarefa fácil, pois naquela época não havia computador.  E o telefone - então ainda a manivela - era privilégio de poucos. Raras casas na cidade contavam com este conforto. Mesmo assim o SPC foi útil ao comércio e foi, por muito tempo, a principal razão de ser do CDL.
A primeira diretoria, além do presidente Carlito Frederico Adam, contava com os seguintes membros: Olavo Steffen, vice-presidente; Ellemer Juchem, secretário; Roberto Trein, relações públicas; Arno Kusminsky, tesoureiro e Adail Rossetti, diretor social

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