Dona Wilma estava sozinha quando foi atacada por uma jararaca, não foi socorrida e morreu |
No início da noite de 7 de outubro do ano passado, em torno de 20 horas, o neto Harvey Spohn, de 16 anos, estranhou a demora da avó, que neste horário já costumava estar na casa. Foi até a residência da avó e a encontrou caída na área da residência. Ele lembra que foi então correndo para casa em busca de socorro. Logo foi chamada a equipe médica da Unimed e a Brigada Militar. Mas dona Wilma já estava sem vida.
Ao lado do corpo foi encontrada uma cobra jararaca, de cerca de meio metro, ainda viva. Ele cita que havia marca de picada na altura do tornozelo da avó. Como estava sozinha, policiais militares que estiveram no local acreditam que a picada tenha ocorrido bem antes, talvez cerca de duas horas antes de ser encontrada. Por isso ela não sobreviveu.
Dona Wilma tinha ótima saúde. Mesmo que não precisasse, gostava de trabalhar. Os vizinhos contam que não teria sido a primeira vez que ela havia sido picada por uma cobra. Isso já teria ocorrido anos atrás, mas conseguiu recuperar-se e continuava trabalhando. Entretanto, desta vez, mesmo sempre trabalhando na roça, acabou sendo picada na sua casa.
Cleonir diz que várias pessoas já foram picadas por cobras em Campo do Meio e localidades próximas, mas não lembra de outro caso que tenha causado a morte.
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