quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

1611 - Uma solução viável

Nas grandes enchentes, milhares de caienses têm suas casas
 invadidas pelas águas e são obrigados a refugiar-se em abrigos
públicos improvisados ou em casas de parentes


O prefeito Darci Lauermmann continuou empenhado na cobrança pela realização do estudo, enquanto que o jornal Fato Novo foi aprofundando pesquisas na busca pela melhor solução para o problema das enchentes no Caí. O engenheiro Wittler foi levado a conhecer melhor a geografia caiense e chegou à conclusão de que a solução para as enchentes no Caí é a construção de um dique. Mesma opinião do geógrafo Wollmann, que conhece a cidade, o rio e as enchentes desde a sua infância.
Os técnicos ficaram mais convictos quanto à possibilidade de construção de um dique no Caí em virtude de uma nova situação surgida na cidade. Devido ao enorme crescimento do trânsito nas pontes estreitas sobre o rio Cai depois do asfaltamento da ERS-124 (estrada do Pareci Novo) as pontes estreitas tornaram-se um problema gravíssimo, assim como o trânsito intenso passando pelo centro da cidade do Caí. A construção de uma nova ponte e o desvio do trânsito para fora da cidade tornaram-se uma necessidade reconhecida pelo DAER.
Daí surgiu a idéia da Estrada/ponte/dique, que o jornal Fato Novo lançou em reportagem de página inteira: a idéia de construção de uma ponte nas imediações da cidade (São Sebastião do Caí), complementada por duas vias de acesso ligando a ponte à RS-122. Essas duas vias, construídas em nível superior ao das enchentes, formariam o dique que protegeria a cidade. Possibilidade considerada totalmente viável, tanto por Wittler quanto por Wollmann. Como a ponte e uma das vias de acesso terão de ser construídas de qualquer forma, a implantação do dique terá custo reduzido.

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