História do hospital felizense foi contada na TV |
O hospital que a família Schlatter construiu |
Neste domingo, os felizenses têm motivo para ficar acordados até tarde. E a perda do sono se justifica, pois o Hospital Schlatter será atração no programa Teledomingo.
As gravações, na cidade de Feliz, aconteceram na segunda-feira da semana passada, 18 de março. Na terça, foi a vez de resgatar um pouco do histórico do hospital centenário com o depoimento de Dona Olga Nedel Schlatter, esposa do Doutor Theo Tássilo Schlatter.
A história do Hospital Schlatter teve seu início em 1909, quando o Doutor Gabriel Schlatter mudou-se com sua esposa e seus quatro filhos para Feliz. Ele comprou o prédio de um armazém colonial e o adaptou para que se tornasse um hospital com doze leitos. Primeiro, recebeu o nome de Hospital da Feliz do Cahy. Depois, Hospital Santa Catarina da Feliz e, por último, Hospital Schlatter.
Depois de Gabriel Schlatter, que foi um ícone na medicina gaúcha, lutando contra a morte de gestantes e dos recém-nascidos, foi a vez de Dóris José Schlatter assumir os trabalhos do hospital. Tempos depois o legado passou para Theo Tássilo Schlatter, que até 2007 esteve a frente da casa, quando veio a falecer. O legado médico familiar fica mantido com Gilberto Schlatter, mas ninguém melhor que Olga Nedel Schlatter para contar a história da casa de saúde. Ela, junto com o genro Renato Mendonça, publicou o livro Hospital Schlatter, resgatando muito da história deste monumento à saúde pública.
O livro que conta a história do Hospital de Feliz foi lançado no ano de 2010, tendo grande aceitação pública. Segundo o escritor Renato Mendonça, o diferencial de "Hospital Schlatter" é não se contentar com o acompanhamento simples da trajetória desta trinca de médicos. Ilustrado com mais de 130 fotografias, o livro contextualiza as vidas de Gabriel, Doris José e Theo Tássilo junto às comunidades em que viveram e que transformaram. Essa perspectiva rende flagrantes deliciosos do dia a dia na região de imigração alemã durante o século passado, relembra a ação repressiva do Estado Novo durante a II Guerra Mundial, acompanha o crescimento e a afirmação da cidade de Feliz, sede do Hospital Schlatter.
O programa vai ao ar logo depois do Fantástico. Sendo a segunda vez, em 2013, que Feliz aparecerá na tela da RBS TV.
Texto de Alex Steffen - alex.steffen@fatonovo.com.br
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