segunda-feira, 15 de abril de 2013

1881 - Dalva Dietrich

Dalva Dietrich com um dos filhos do pastor Vaht, 
que ela ajudou a criar
 (a rua que aparece atrás de Dalva é a Dom Pedro II,
 em Porto Alegre, onde moravam o Pastor Vaht e sua família)



Dalva Dietrich nasceu no Vale Real. Seu pai era um bom carpinteiro e marceneiro, homem sério e trabalhador, que conseguiu progredir bastante com a sua pequena indústria de móveis. Mesmo assim, como era muito comum naquela época a vida era difícil. Trabalhava-se muito e o retorno financeiro era bem pequeno.
Na década de 1940, seu pai costumava ir a Porto Alegre para comprar espelho, que ele usava na fabricação de armários. Ia para lá de ônibus e sempre almoçava no restaurante de um hotel localizado próximo à estação rodoviária. Com isso, tornou-se conhecido dos proprietários. Soube, então, que a dona do hotel precisava de uma funcionária para trabalhar na limpeza e serviços gerais. O pai de Dalva falou-lhe da filha e Dalva, então uma adolescente, foi contratada. 
Mas ela não se deu bem no emprego. Inclusive porque ela sofria assédio de alguns hóspedes malcriados.
Surgiu, então, uma excelente oportunidade. Ela foi convidada a trabalhar como doméstica na casa do pastor Fritz Vaht, da igreja luterana situada na rua Dom Pedro II.
Foi uma excelente experiência para ela. O pastor e a esposa a tratavam com muito carinho e respeito. Dalva ajudou a criar os filhos do casal, que se comunicam com ela até hoje. O pastor era natural da Alemanha. Tanto ele quanto a família eram pessoas muito finas.
Ela conheceu o marido Armando Dietrich em Porto Alegre, casaram-se e foram morar no Caí. Armando (Mando) foi dono de gasolina (barco usado principalmente para o transporte de cargas) e depois da barca que fazia a travessia do rio Caí, da cidade do Caí para o Matiel (hoje parte do município de Pareci Novo). O casal teve um filho, Alberto Dietrich, que foi morar em Porto Alegre ainda jovem e lá foi bem sucedido trabalhando como contabilista. Casou-se lá e teve um filho também chamado Alberto.
A mãe dela chamava-se Wilma Kayser, que era filha de Guilherme Kayser, morador da localidade de Bananal (pertencente, hoje, ao município de Feliz).


Fotos do acervo de Dalva Dietrich

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