segunda-feira, 22 de abril de 2013

1910 - Envoltos em poeira, carroções puxados por mulas afluíam aos portos

Pelo porto do Caí, passou a maior parte da produção 
de feijão e de alfafa do Vale do Caí


Na sua contribuição para a Enciclopédia Rio-grandense, Balduino Rambo faz preciosa descrição da realidade que ele conheceu na sua juventude:
Os bois eram, como ainda são, usados pelos colonos no trabalho da lavoura, mas no transporte de cargas, pelas estradas, a tração dos pesados carroções era feita por dezenas de mulas, que enfrentavam bem os longos percursos.
"Especialmente no tempo da colheita do feijão, quando dúzias e dúzias destes veículos, envoltos numa nuvem de poeira, afluíam de todos os lados para os portos fluviais."
Mesmo depois da construção das primeiras ferrovias, a maior parte da produção colonial continuou sendo levada em carroças para os portos fluviais. Principalmente aqueles que eram pontos finais de navegação: São Leopoldo, Caí, Estrela e Lajeado, Rio Pardo e Cachoeira.
Os alemães foram os principais empreendedores da navegação fluvial.
"Já em 1828, Rasch, um dos primeiros imigrantes de1824, organizou o transporte no Rio dos Sinos, seguido em breve por Heinrich Schmitt, de Hamburgo Velho. Ao mesmo tempo, Peter Ludwig começou a navegar o Caí e o Cadeia até Campestre, pertode São José do Hortêncio."

Foto do acervo de Romélio Oliveira

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