sábado, 20 de abril de 2013

1902 - Clube Aliança pode se tornar um shopping

O clube que, fechado, oferece perigo de ruir ou incendiar-se
poderá ser transformar num shopping e voltar à vida
Numa reunião realizada na noite de terça-feira, o presidente do Clube Aliança, Valdir Antoniazzi, discutiu com um grupo de ex-sócios do clube a possibilidade de reativação do clube.
O clube foi desativado há mais de dez anos e as suas instalações, situadas no centro da cidade estão se transformando em ruínas. Já houve arriamento de parte do teto e há grande perigo de ocorrer um incêdio que poderia ter conseqüências gravíssimas. O prédio é muito grande e situado numa das quadras mais centrais da cidade.

O presidente apresentou aos sócios do clube a proposta de um empreendedor, que se dispõe a construir um shopping center no local, sendo reservada uma parte do prédio para novas instalações do Clube Aliança. Desta forma, o clube poderia voltar à atividade em condições bem melhores do que tinha no passado.
Mas o mais atraente nessa proposta é que a cidade passaria a ter um grande e moderno shopping center.
Um esboço do projeto proposto pelo empreendedor foi apresentado na ocasião e causou excelente impressão aos presentes.

Foi decidido na reunião que seria necessário fazer uma nova eleição de diretoria do clube, para que esta esteja mais legitimada, uma vez que caberá a ela a condução de um negócio de grandes proporções. O terreno do clube é grande e valioso e o prédio a ser construído também será muito grande. Deverá ter quatro pavimentos, uma ampla galeria com escadas rolantes e o pré-projeto apresentado é de um edifício belíssimo. Contará, inclusive, com um pavimento e meio reservados a área de estacionamento coberto. Uma obra acima de qualquer expectativa, considerando-se o tamanho da cidade.
A eleição da nova diretoria foi marcada para o dia 16 do próximo mês. Foi manifestada a opinião de que o encaminhamento do projeto deve ser rápido, pois a proposta é realmente boa. Tanto para o clube quanto para a cidade.

O Clube Aliança, hoje, praticamente não existe e só se mantém graças à abnegação do presidente Antoniazzi e de um pequeno grupo que integra a atual diretoria. Com as novas instalações, integradas ao shopping, o clube teria chance de ser revitalizado.

Mais do que o próprio clube, quem ganharia com essa iniciativa seria a cidade. O Caí já se destaca como um dos mais importantes polos comerciais da região, rivalizando até com Montenegro, cidade bem maior. Com a implantação do projetado shopping, a cidade se tornaria ainda mais atraente para os consumidores caienses e dos municípios vizinhos. Se hoje já é muito grande o número de gente de outros municípios que compra nas lojas do Caí, com o shopping esse número tende a aumentar muito.

Até mesmo as lojas caienses situadas fora do shopping se beneficiarão com isso. Observa-se em outras cidades, como Novo Hamburgo, que as lojas situadas próximas a um shopping também são beneficiadas pelo aumento do movimento causado pelo centro de compras.

O empreendedor interessado na construção do shopping tem sólida tradição no mercado imobiliário da região e prevê que serão necessários três anos para a conclusão da obra.


Matéria publicada no jornal Fato Novo em 20 de abril de 2013

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