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Um grande hospital, numa pequena localidade |
A foto mostra bem o fenômeno que foi o Hospital Schlatter.
Quando o doutor Schlatter, vindo da Alemanha, resolveu estabelecer-se na Feliz não cometeu nenhum absurdo. Embora a localidade fosse pequena, estava bem localizada.
A região de colonização alemã do Vale do Caí era próspera, graças à cultura do feijão e da alfafa. E a Feliz, em si, estava bem localizada, junto à estrada Visconde de Rio Branco (depois Júlio de Castilhos). Além disso, o fato dele ser austríaco e falar o idioma alemão lhe dava boa condição de trabalhar numa região onde o idioma alemão era predominante.
Tanto a escolha foi boa, que o hospital prosperou.
A escolha do local para a instalação da obra atendeu a uma convicção da época: a de que hospitais devem ser localizados em locais altos e arejados. No alto ou na encosta de um morro ou colina. É assim no Hospital Montenegro, no Hospital Sagrada Família (Caí), no Hospital São Pedro Canísio (Bom Princípio) e Hospital São Salvador (Salvador do Sul).
Quando o hospital foi instalado, em 1909, no prédio de um armazém, a área não era urbanizada e assim ficou por muito tampo. Como se vê na foto acima, mesmo muitos anos depois, quando o hospital já havia se desenvolvido muito, a atual rua Santa Catarina não passava de uma estrada de terra muito precária, subindo o Morro das Batatas.
Foi só após a sua emancipação, em 1959, que a Feliz conseguiu desenvolver melhor a sua urbanização.
Foto do site Fotos Antigas RS fornecidas pela enpresa felizense Studyo 10
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