Essa revista era uma publicação da Editora Globo, que teve grande importância a nível nacional. Era ligada também, à Livraria Globo, estabelecimento comercial de grande destaque na cidade de Porto Alegre.
Artigo publicado na Wikipedia demonstra a importância que tinha a Revista do Globo para o estado do Rio Grande do Sul na década de 1930:
A Revista do Globo foi um periódico ilustrado brasileiro editado quinzenalmente pela Livraria do Globo em Porto Alegre entre 1929 e 1967.
Sua criação aconteceu após sugestão de Getúlio Vargas, então Presidente do Estado, servindo ao longo da primeira década de existência como um de seus porta-vozes e como importante divulgador de cultura no Rio Grande do Sul e também no Brasil. A revista trazia matérias sobre variedades locais, nacionais e internacionais, divididas nas seçõesO Globo em Revista, Vida Literária, Belas Artes, Vida Social, Cineglobo e um espaço para atualidades esportivas. Publicava colunas de escritores como Theodomiro Tostes, Moysés Vellinho, Augusto Meyer, Mário Quintana, Raul Bopp, Viana Moog, Herbert Caro e Erico Verissimo, e a fartura de ilustrações de alto nível contribuiu para o sucesso da publicação. Dentre os seus ilustradores estavam nomes importantes para as artes plásticas riograndenses, comoSotéro Cosme, Ernest Zeuner, Edgar Koetz, João Fahrion e Francis Pelichek, que através de suas imagens deram impulso significativo para a difusão do Modernismo no sul.
O período em que esteve sob a supervisão de Mansueto Bernardi e depois Erico Verissimo - até 1939 - é considerado sua fase áurea. O editorial da primeira edição trazia uma declaração de propósitos, onde se lia:
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- "Revista do Globo, porque se propõe registrar e divulgar, com o auxílio da Livraria do Globo, tudo o que no Rio Grande houver e doravante ocorrer digno de registro e divulgação. E ainda Revista do Globo porque deseja constituir uma ponte de ligação mental e social entre o Rio Grande e o resto do mundo.
Depois, na década de 1940, com a modernização da imprensa, as ilustrações passaram a ceder espaço parafotografias e a revista perdeu muito de seu caráter literário e cultural. Na década de 1960 a decadência já era visível, face à competição de veículos mais atraentes visual e economicamente. A publicação foi interrompida em 1967, tendo contabilizado 944 edições.
Foto da acervo de Egon Arnoni Schaeffer
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