quarta-feira, 23 de outubro de 2013

2929 - Avenida Flores da Cunha 2801

Dona Helmi, seu irmão Arlindo e Dona Alice conversam 
na varanda da casa, em Tramandaí


Wilibaldo Klein era filho do comerciante Jacob Klein, dono de armazém na localidade de Costa do Cadeia e da cancha de corridas de cavalo situada próxima ao Passo do Cadeia e da Ponte de Ferro. 
Wilibaldo abriu o seu próprio armazém em Estação Azevedo (hoje bairro de Capela de Santana) e foi muito bem no negócio. Tanto que pode construir uma casa de veraneio em Tramandaí. A casa, de madeira, era localizada na Zona Nova que, na época, não tinha ruas pavimentadas. Pequenos cômoros de areia cercavam as poucas casas e haviam muitas lagoas habitadas por milhares de sapos coachantes que entoavam uma estranha e contínua cera o segundo som mais característico da praia naquela época. O primeiro lugar ficava para os vendedores de puxa puxa (doce feito de melado). Eles caminhavam pelas ruas gritando: Ê puxá puxê.
O construtor da casa foi seu parente Reinoldo Silvestre Klein (depois fundador da Imobiliária Klein, atual Klein Imóveis) e a obra foi feita pelo ano de 1953 ou 54.
Willi Klein possuía uma camionete pick up Willys importada e a viagem de Capela até Tramandaí consumia quase o dia todo.
Na foto estão Helmi Laux Klein, esposa de Willibaldo com seu irmão Arlindo Laux e a cunhada Alice Mentz Laux.
Arlindo Laux, que foi um dos pioneiros do comércio de antiguidades no Caí, tinha um Ford de Bigode, com o qual chegou a ir até Tramandaí na década de 1950.
O casal Klein ia para a praia no mês de fevereiro e alugava a casa em janeiro. A casa dos fundos (visível na foto) era alugada nos dois meses. Centenas de capelenses e caienses veranearam nessas casas.
A casa da frente foi demolida em 2010 e a dos fundos alguns anos antes. Atualmente, há no terreno um conjunto de casas em fase final de construção.

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