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O banho de óleo era uma tradição da aeronáutica. Quem era aprovado no curso de pilotagem tinha de passar por esse ritual |
Em 1954, com 17 anos, Egon Schaeffer fez um curso de piloto no Aeroclube de Santo Ângelo.
Já envolvido com a atividade artística, ee havia esquecido de fazer o seu alistamento militar, exigido por lei. Estava, com isso, sujeito até a punição severa.
O tenente Calisto de Medeiros, que era amigo do seu pai (Edmundo Schaeffer) o advertiu e informou que poderia cumprir a sua obrigação perante a lei caso aprendesse a pilotar. Foi o que fez, num curso rápido, no qual foi aprovado com distinção. Mas ele não seguiu a profissão de piloto e poucas vezes chegou a pilotar um avião.
Edmundo Schaeffer acabou se tornando presidente do Aeroclube e Calisto de Medeiros foi prefeito de Santo Ângelo.
Egon, até então, nunca havia dirigido um automóvel, mas já sabia dirigir avião.
Ter um automóvel, naquela época, era coisa para poucos e Egon só veio a adquirir um automóvel em 1959, quando recebeu um Ford modelo 1951, em troca de uma dívida.
Foto do acervo de Egon Schaeffer
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