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Domingues De Lucca fez sua residência no prédio da antiga cervejaria Jahn |
Após o encerramento das atividades da Cervejaria Janh, o quarteirão no qual ela se localizava (circundado pelas ruas Capitão Cruz, São João, Capitão Porfírio e Olavo Bilac) sofreu algumas mudanças devido à herança que coube a Liselotte Janh e Helmuth Janh: os terrenos com frente para a rua Olavo Bilac, desde a esquina da Capitão Porfírio até as proximidades do atual posto de gasolina.
Em 1950, Domingues de Lucca
adquiriu o restante do imóvel cuja frente era voltada para a rua Capitão Porfírio, toda a quadra com frente para a rua São João defronte ao Clube do Comércio e parte daqueles que tinham frente para a Capitão Cruz. Ficou assino m com a maior parte do quarteirão e utilizou essa grande área para instalar a fábrica Tanino Montenegro. Aproveitou, inclusive, a chaminé da
antiga cervejaria.
No escritório dessa empresa trabalharam Ivo Koets e Maria Surda (apelido um tanto cruel, pois ela era realmente surda). O tanino produzido pela empresa era, na sua maior parte, vendido para a Tanac e Tanino Mimosa, suas mais fortes concorrentes.
Domingues De Lucca era um homem culto e conceituado na sociedade. Foi presidente do Lions Clube de Montenegro no ano de 1959. Amante da arte, ele tocava violão e gostava de cantar. Sua esposa, dona Cecília, tinha muito orgulho do marido e
a filha Marlene também admirava muito seu o pai, que tinha, inclusive, o dom de escrever.
Os anos passaram e Marlene casou com Hilton Green, que foi proprietário da primeira casa lotérica de Montenegro e também o primeiro gerente das lojas Incosul. Rede que havia feito uma fusão com as lojas Ibraco.
Acontecia com frequência a formação de um dueto na família. Hilton possuia uma belíssima voz e De Lucca o acompanhava ao violão. As serestas costumavam acontecer no andar superior da esquina São João e Capitão Cruz, residência da família.
A decadência da produtora de tanino se fez sentir no fim da década de 1950 e a empresa foi transformada em fornecedora de carvão, comprando toda a lenha disponibilizada, tanto de acácia como de eucalipto.
Mas o negócio não pode ser continuado devido à poluição que causava. A localização da empresa, bem no centro da cidade, tornava o seu funcionamento muito inconveniente para os moradores vizinhos.
De Lucca, já com idade avançada, negociou com a construtora BRM para a construção do complexo que existe hoje na São João, com frente para a rua Capitão Porfírio. Em troca recebeu apartamentos onde sua filha Marlene vive até hoje. Outras partes do conjunto de prédios da antiga cervejaria Jahn, também pertencentes a De Lucca, foram alugados naquela mesma época.
Na década de 1990, Hilton Green morreu num acidente automobilístico, perto das pontes de Montenegro. Logo após a perda do genro, De Lucca também faleceu.
Seu neto, Gerson Green, comprou um caminhão e se dedicou ao transporte de cargas. A venda do terreno em que se instalou o posto de gasolina, na esquina das ruas Capitão Cruz e Olavo Bilac, também rendeu um bom dinheiro, com o qual foi o comprado o caminhão utilizado pelo neto.
O prédio na esquina das ruas São João e Capitão Cruz, onde De Lucca morava já era quase centenário, porém sofreu algumas reformas queo tornaram mais apresentável.
De Lucca, nos anos que antecederam a sua morte, escrevia uma cronica para o jornal O Progresso intitulada " Da Minha Janelinha". Nela ele narrava tudo que observava na praça Rui Barbosa e seus arredores. Fazia isso pelo prazer que sentia ao escrever, perpetuarndo os acontecimentos da época.
Texto de Egon Arnoni Schaeffer
Os anos passaram e Marlene casou com Hilton Green, que foi proprietário da primeira casa lotérica de Montenegro e também o primeiro gerente das lojas Incosul. Rede que havia feito uma fusão com as lojas Ibraco.
Acontecia com frequência a formação de um dueto na família. Hilton possuia uma belíssima voz e De Lucca o acompanhava ao violão. As serestas costumavam acontecer no andar superior da esquina São João e Capitão Cruz, residência da família.
A decadência da produtora de tanino se fez sentir no fim da década de 1950 e a empresa foi transformada em fornecedora de carvão, comprando toda a lenha disponibilizada, tanto de acácia como de eucalipto.
Mas o negócio não pode ser continuado devido à poluição que causava. A localização da empresa, bem no centro da cidade, tornava o seu funcionamento muito inconveniente para os moradores vizinhos.
De Lucca, já com idade avançada, negociou com a construtora BRM para a construção do complexo que existe hoje na São João, com frente para a rua Capitão Porfírio. Em troca recebeu apartamentos onde sua filha Marlene vive até hoje. Outras partes do conjunto de prédios da antiga cervejaria Jahn, também pertencentes a De Lucca, foram alugados naquela mesma época.
Na década de 1990, Hilton Green morreu num acidente automobilístico, perto das pontes de Montenegro. Logo após a perda do genro, De Lucca também faleceu.
Seu neto, Gerson Green, comprou um caminhão e se dedicou ao transporte de cargas. A venda do terreno em que se instalou o posto de gasolina, na esquina das ruas Capitão Cruz e Olavo Bilac, também rendeu um bom dinheiro, com o qual foi o comprado o caminhão utilizado pelo neto.
O prédio na esquina das ruas São João e Capitão Cruz, onde De Lucca morava já era quase centenário, porém sofreu algumas reformas queo tornaram mais apresentável.
De Lucca, nos anos que antecederam a sua morte, escrevia uma cronica para o jornal O Progresso intitulada " Da Minha Janelinha". Nela ele narrava tudo que observava na praça Rui Barbosa e seus arredores. Fazia isso pelo prazer que sentia ao escrever, perpetuarndo os acontecimentos da época.
Texto de Egon Arnoni Schaeffer
EM VEZA DE IVO KOETZ QUEM TRABALAVA NO ESCRITORIO COM MARIA SURDA ERA SEU FILHO GILBERTO KOETZ.ROMELIO
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