As esculturas de Carlos Rodrigo de Azevedo são um sucesso |
Foram dois meses de trabalho para fazer o leão. Enquanto trabalhava, vários foram os interessados que pararam e falaram com Rodrigo. Ele lembra de pessoas de São Sebastião do Caí, Bom Princípio e de Pareci Novo. Um deles acabou comprando, mas o escultor não revela o nome e o valor. Em razão do grande interesse, Rodrigo já planeja fazer outros leões. Ele agradece a Prefeitura, que transportou pedras da pedreira de sua família, garantindo material para continuar suas obras. “O que não falta é serviço”, cita Rodrigo, que trabalha ainda em outras duas esculturas, de pedidos de São Francisco de Paula e Garibaldi.
Sob sol ou chuva, de dia e de noite, Carlos Rodrigo está armado de marreta, ponteira, formão e talhadeira. Grandes rochas aos poucos vão se transformando. Aos 32 anos, o escultor já tem trabalhos para todo o Estado. Ele lembra que aprendeu a arte com seu avô Otto Helmuth Höerlle. Ele era escultor e extraia pedras para túmulos em sua pedreira.
Em meio as pedras, outras esculturas são vistas perto da casa de Rodrigo, como estátuas, fontes, chafariz e obras de diversos tamanhos e formatos. “É um prazer esculpir, além de ser meu ganha pão", conclui Rodrigo, deixando seu telefone de contato, o 92813059, para os interessados em seu trabalho. As obras também podem ser conferidas na casa do escultor, em Pareci Novo, próximo da divisa com Montenegro.
Matéria de Guilherme Baptista publicada pelo jornal Fato Novo em 17 de abril de 2014
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