A Ótica Santa Luzia esteve nas páginas dos jornais nas últimas semanas. Inclusive na capa do Fato Novo, devido ao fato de haver sofrido o seu terceiro assalto.
Essa foto Edmundo Albino Schaeffer registra a
conclusão, no ano de 1940, da construção do prédio onde hoje funciona essa tradicional ótica montenegrina
Logo após a sua construção, passou a funcionar ali a loja com o nome de "A
Comercial", pertencente aos sócios Müller e Krohn¨.
Na soleira da garagem, vê-se um dos pedreiros que ajudou na
construção e mais dois no lado direito da foto.
Na frente, algum entulho para ser retirado, o que demonstra que a obra estava recém acabada.
Na frente, algum entulho para ser retirado, o que demonstra que a obra estava recém acabada.
Na casa acima, pela rua
Osvaldo Aranha, morava Ingrid Lerch e, na primeira casa da rua Ramiro Barcelos, após o
prédio da loja, moravam Edmundo Krohn e sua esposa Selma, recém casados.
Mais adiante, ainda pela Ramiro, havia a
residência de Avelino Röesller, contabilista do frigorífico Renner.
No segundo piso do prédio da atual ótica Santa Luiza, residia a família Müller.
A sociedade
se desfez em 1954, quando Edmundo Krohn comprou a parte dos Müller. Em 6 de maio
de 1960, faleceu Edmundo e dois anos depois a loja foi alugada para os irmãos
Nunes, vindos de Capão da Canoa, que se instalaram nela mudando o nome para Lojas Nunes.
Na década de
1970, o prédio foi alugado para a Ótica Jorge, que pertencia a Jorge ... em sociedade com Alexandre Schmitz.
Tempo depois a sociedade foi desfeita. Jorge abriu a Ótica Jorge, noutro ponto da Ramiro Barcelos e Alexandre continuou a loja o nome de Santa Luzia, que permanece até hoje, 42 anos depois.
Em sucessivas etapas o prédio foi vendido. A viúva
Selma Krohn mudou-se para Porto Alegre, indo morar próximo das
filhas e o prédio foi vendido em etapas.
Foto do acervo de Egon Schaeffer
Nenhum comentário:
Postar um comentário