Na tarde de sexta-feira, uma equipe do canal Sportv entrevistou Paulo Cezar Tatu, o amigo caiense citado por Felipe Scolari numa entrevista transmitida para o mundo inteiro |
Paulo Cezar foi um ótimo jogador de futebol, tendo jogado em grandes clubes, inclusive o Caxias, onde foi companheiro do zagueiro Felipão. Os dois se tornaram grandes amigos, pois viajavam juntos, no carro de Paulo Cezar, quando iam a Caxias para treinar ou jogar. Ambos não ganhavam muito e iam juntos para diminuir a despesa. Além, é claro, do prazer que sentiam em - no caminho - falar de futebol. Felipão, já na época, estudava à noite no IPA (Instituto Porto Alegre), fazendo o curso superior de Educação Física, credenciando-se para se tornar treinador.
Paulo Cezar não teve a mesma ambição e, depois de encerrar sua carreira de atleta profissional, passou a viver uma vida pacata na sua cidade natal. Amadoristicamente, continuou jogando futebol e continuou jogando bem até além dos 50 anos. E não era em equipes de veteranos. Se o vigor físico já não era o mesmo, a sua compreensão privilegiada do jogo ainda lhe dava condições de um bom desempenho. Ele jogava muito com a cabeça e essa ainda estava em boa forma.
No dia 27 de junho de 2014, em entrevista coletiva à imprensa, na véspera de jogo decisivo contra a seleção do Chile pela Copa do Mundo de 2014, o treinador Felipe Scolari citou Paulo Cezar Tatu, seu ex-companheiro no time do Caxias (década de 1970), como exemplo de jogador que, mesmo sendo baixo, conseguia fazer muitos gols de cabeça. Isso acontecia porque Paulo Cezar, inteligentemente, conseguia antever onde chegaria a bola e se posicionava corretamente para a rebater em direção ao gol.
Foto maior, de Castor Becker Junior
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