Quando Bom Princípio emancipou-se de São Sebastião do Caí, em 1982, era uma pequena e atrasada localidade do interior. O vilarejo teve, no entanto, a sorte de ter Hilário Junges como seu primeiro prefeito. Não demorou muito para que Hilário conseguisse mostrar a sua capacidade e Bom Princípio conseguisse sair da letargia de anos atrás para uma fase de extraordinário desenvolvimento. Em muito poucos anos, o novo município alcançava conquistas que o município mãe levou mais de um século para realizar. A telefonia automática é um exemplo: no Caí ela chegou em 1982 e, em Bom Princípio, isso aconteceu em 1984.
Outro golpe de sorte para os principienses foi o mandato de Hilário ser estendido por mais dois anos (uma imposição do governo militar da época, válida para todos os municípios brasileiros). Quando terminou o governo de Hilário, em 1988, Bom Princípio já estava à frente do Caí em muitos aspectos. Hilário fez em seis anos o que os prefeitos caienses levaram mais de um século para fazer.
E isso não foi nada. Em 1989, Hilário passou a comandar a administração de Tupandi (que havia se emancipado no ano anterior). Lá ele teve mais tempo para governar e conseguiu fazer uma administração inacreditável. Hilário exerceu o governo de Tupandi por 16 anos (os quatro primeiros anos como secretário municipal no governo de sua esposa Cecília Junges). Num período de 20 anos Hilário esteve fora do governo de Tupandi apenas por quatro anos e, neste período, a renda per capita do município passou de 700 para 30.000 dólares.
Foto: reprodução de notícia publicada pelo jornal Fato Novo
em 20 de setembro de 1984
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