Usando carroças, os colonos levavam seus produtos até os portos da rio Caí |
Quando os colonos alemães chegaram ao vale do Caí encontraram uma terra fertilíssima. A região era toda coberta de mata virgem e o solo era fertilizado pelo húmus: matéria orgânica acumulada ao longo de milhões de anos.
Dava muito trabalho derrubar a mata, mas o prêmio por esse esforço era a fertilidade da terra nunca antes cultivada.
Por isso, o vale tornou-se o maior produtor de feijão do país, exportando seus produtos para os outros estados brasileiros. Plantavam também o milho, que servia para engordar os porcos e, com eles, produzir a banha. Outro grande produto de exportação.
Carroças eram usadas para conduzir esses produtos até os portos do Caí, Montenegro e Pareci. Elas eram puchadas por mulas ou bois, sendo que as mulas eram preferidas para os percursos mais longos.
Carroças carregadas chegavam ao Caí vindas de Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Linha Nova e outras localidades do Vale. Ao porto de Montenegro, se dirigiam carroças vindas de Bento Gonçalves, Garibaldi, Salvador do Sul, Brochier e Poço das Antas.
Para aproveitar ao máximo o espaço dentro da corroça, o carreteiro, muitas vezes, fazia a viagem montado numa das mulas.
Foto do acervo de Mário Glaeser
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