No ano de 1961 foram inauguradas as novas instalações da escola Frederico Michaelsen |
Buscando complementar os dados sobre os primeiros anos da formação do sistema de ensino de Nova Petrópolis, o relato de Piccolo (1989, p. 82) registra que: A 2 de setembro de 1864, o diretor da colônia de Nova Petrópolis (Frederico Guilherme Bartholomay) informava que nas linhas Olinda e Imperial havia nada menos do que 104 menores, de ambos os sexos, necessitados de instrução primária.
Pedia, então que fossem estendidos a Nova Petrópolis os benefícios da Lei 579, de 17 de maio de 1864, que autorizava a presidência da Província a contratar professores particulares para ensinarem as primeiras letras dentro das colônias provinciais.
Em 14 de setembro enviava nova relação de menores necessitados de instrução primária; eram 84, de ambos os sexos, das linhas Christina, Sebastopol, Pirajá e Barros Pimentel. Ainda no texto de Piccolo (1989, p. 98) encontra-se:
Em 1870 o relatório do Presidente João Sertório registrava que a colônia possuía apenas duas aulas subvencionadas, uma na povoação, cujo professor era Frederico Michaelsen, e outra na Linha Sebastopol, cujo professor era Augusto Muxfeld.
Existiam mais duas aulas particulares, uma na Linha Imperial e outra na Linha Pirajá em estado lastimoso.
Os moradores das demais linhas pediam a criação de outras aulas públicas. Em 1873, a primeiro de março, o presidente Dr. João Pedro Carvalho de Moraes, falando na abertura da 1ª sessão da 15ª legislatura, dava o seguinte quadro da Colônia de Nova Petrópolis: Quanto a instrução primária pública, havia 36 alunos na aula criada na povoação, 28 alunos na aula na Linha Sebastopol e 31 alunos em aula da linha Olinda.
Todas essas aulas foram criadas por Lei Provincial nº 771, de 4 de maio de 1871.
MEMÓRIAS DE UM PROFESSOR Luiz Alberto de Souza Marques
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