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O ferro do machado e o fogo das queimadas eram recursos básicos utilizados para a sua missão de transformar o mato em roça. |
A Ferro e Fogo é o nome de um romance escrito pelo escritor gaúcho Josué Guimarães. A história transcorre na época e localização da imigração alemã para o Rio Grande do Sul. ´
Para intitular a sua obra, Guimarães utilizou uma expressão popular que expressa a dureza extremada que ocorre nos conflitos carregados de ódio. Aqueles nos quais os contendores estão carregados de ódio e do desejo de ferir ou destruir o seu oponente.
Mas essa expressão pode ser entendida de forma diferente. A ferro e fogo pode significar a forma penosa e dura que os imigrantes germânicos tiveram de tocar a sua vida nos primeiros anos da sua chegada à região que lhes cabia colonizar.
O colono ganhava uma área de terra coberta de mato e cabia a ele transformar a propriedade em roça para o cultivo de gêneros alimentícios e outros produtos com valor econômico.
Neste sentido se aplica a expressão a ferro e fogo com um significado diferente.
Transformar o mato em roça se fazia com o ferro do machado, que derrubava o mato, e o fogo das queimadas, que eram feitas para eliminar os galhos e o inço, para limpar o terreno o deixando limpo para ser arado e cultivado.
É neste sentido que se aplica a expressão a ferro e fogo no texto sobre a roça na postagem 5357 desse blog.
Ilustração do site Repórter Ceará
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