O educador trabalhou na Escola Prudente de Moraes durante 40 anos 
Uma trajetória de décadas de dedicação à educação e à cultura 
fez com que a comunidade de Harmonia, através da Câmara 
de Vereadores, rendesse uma justa homenagem a Celestino Morschel. Em sessão realizada na noite dessa quarta-feira, 
o professor aposentado foi agraciado com o título de Cidadão Benemérito do Município.
A proposta da homenagem partiu do vereador Lidio Spohr, 
que como Celestino, reside em São Benedito, e foi aluno do educador. O homenageado foi levado à sede do legislativo harmoniense pelo filho Luis Carlos, sem saber o que estava previsto para a ocasião.

Celestino Morschel nasceu em Bom Jardim, Ivoti, atual Picada Café e veio para a região em 1929, residindo em Tupandi e, posteriormente, entrando no Seminário de Salvador do Sul, 
onde estudou por cinco anos na década de 1940. No Colégio Anchieta, em Porto Alegre, teve sua primeira experiência em 
sala de aula como professor. Em 1950, retornou para Tupandi, ingressando no Coral da Igreja Matriz, e, em 1953, passou a ser professor e também regente do Coral de São Benedito.

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prudente de Moraes o professor atuou por 40 anos em sala de aula e também como diretor, aposentando-se em 1993. Também fundou o Coral da Comunidade de Vila Rica.

Casou-se com Sibila Mônica Rambo e dessa união nasceram 
nove filhos, que deram a Celestino Morschel 21 netos e 12 bisnetos. Durante a homenagem, foi enaltecido o trabalho e carinho que Celestino e sua esposa sempre dedicaram à comunidade de São Benedito, fazendo, gratuitamente, a 
merenda para os alunos e cuidando da capela.

Hoje, aos 90 anos, o professor dedica seu tempo ao estudo da radiestesia, acupressura e reiki, através dos quais busca ajudar a melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas. Lideranças 
políticas e comunitárias prestaram homenagens ao professor, que, comovido com os gestos, fez questão de se levantar e agradecer, salientando que sempre fez tudo com muito amor e carinho.

Texto de Cleo Meurer publicado no jornal Fato Novo