Então aconteceu uma desgraça que poderia ter conseqüências desastrosas para a cultura rio-grandense. No dia 13 de março de 1986 Carlos Henrique encontrava-se em viagem pela Europa quando morreu, vitimado por um fulminante ataque cardíaco. Ele tinha apanas 72 anos.
Com isto, corria o risco de ficar incompleta a sua obra, com um imensurável prejuízo para a cultura de nosso estado. A obra já estava com o seu conteúdo elaborado, mas ainda faltava fazer a revisão, o acabamento final.
Felizmente, a esposa de Carlos Henrique, Maria Astolfi, sua companheira nos últimos dez anos de vida, guardou os arquivos e os escritos do marido e, diante da sua morte trágica e inesperada, assumiu a tarefa de concluir a obra monumental do marido. Ela é uma mulher culta e acompanhava o marido no seu trabalho gigantesco tendo, portanto, uma boa noção da tarefa que estava assumindo e, principalmente, da importância deste trabalho. Antes de embarcar para a Europa, Carlos Henrique havia dito para a esposa: “Maria. Se eu não voltar, publique o meu livro.”
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