As pressentir os inimigos, o chefe revolucionário e seus homens se esconderam no mato, à beira da estrada, e começaram a fazer fogo contra os adversários. O Menino Diabo foi reconhecido, ao dar ordens, pelo velho Mombach. Este mandou atirar no homem escondido atrás duma árvore. Logo em seguida ouviram-se gritos de dor. Um homem de constituição robusta, correu rumo ao ferido e, agarrando-o, pôs-se a fugir. Nova salva de tiros prostra morto o fugitivo e a carga e aprisionada.
Era o famigerado Menino Diabo que caíra preso.
Um colono de nome Dienstmann, também do destacamento de Bento Manoel, agarrou o ferido e amarrou-o na garupa do seu cavalo, levando-o para Dois Irmãos.
Sendo já muito tarde, naquele dia, para ser levado a São Leopoldo o chefe aprisionado, foi ele encerrado naquele povoado, numa casa à cuja porta alguns colonos montaram guarda.
Naturalmente a prisão do célebre Menino Diabo se espalhou por toda aquela zona, com incrível rapidez.
Altas horas da noite, apareceu um numeroso grupo de inimigos do prisioneiro e reclamou a sua entrega.
Satisfeita a exigência, obrigaram o infeliz a abrir com suas próprias mãos uma sepultura onde, após terríveis martírios, ainda vivo o enterraram.
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