A monografia de Alceu Masson conta sobre a construção da igreja matriz de São Sebastião do Caí.
"Resolvido o caso (da escolha do santo padroeiro) procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental da igreja, e dom Sebastião Laranjeira doou à matriz uma imagem de São Sebastião, esculpida em madeira, de um metros e 60 centímetros de altura. Foram precisos vários anos para a construção da matriz, pois, tendo faltado dinheiro, as obras foram interrompidas durante muito tempo. Nessa época, a igreja em construção abrigou imigrantes poloneses que por aqui passaram. Até uma eleição foi realizada em seu recinto. Só depois que a paróquia recebeu do governo provincial uma boa contribuição em dinheiro, poude a obra ser terminada.
Por iniciativa do reverendíssimo padre Carlos Teschauer, nomeado vigário de São Sebastião do Caí em 11 de dezembro de 1883, construiu-se a torre da matriz. A planta, de autoria do engenheiro doutor José da Costa Gama, foi aprovada pela câmara municipal em sessão de 8 de maio de 1881.
Atualmente (em 1940) a imagem (de São Sebastião) conserva-se guardada, sendo conservada para as procissões, pois em 1931, foi retirada do altar-mor e substituída por outra, um pouco maior, adquirida pelo senhor Irineu Goubert e sua excelentíssima esposa, quando festeiros nas comemorações solenes com que se homenageia, a 20 de janeiro, o ínclito padroeiro do município."
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