João Ignácio Pinheiro foi um simples agricultor e operário caiense. Ele veio morar no Caí quando tinha dois anos de idade e faleceu no dia 20 de janeiro de 2010, feriado de São Sebastião, ao 88 anos de idade.
Ele foi sempre um homem sério e trabalhador. Não foi muito destacado, mas foi um cidadão útil e respeitado, além de um bom chefe de família.
Juntamente com a esposa Tereza Odete Flores, criou os seis filhos do casal: Valdeci, Valdeli, Valdir, Joel, Roseli e Ivandel. Na juventude, ele foi zagueiro do União, tradicional equipe do futebol caiense. E, em 1942, prestou serviço militar no Tiro de Guerra, que funcionou no prédio onde hoje se encontra a loja Lebes. Entre este prédio e o Morro do Martim, só havia campo e era ali que ele e seus colegas faziam exercícios de tiro.
Sem nunca largar da agricultura, seu João Ignácio também trabalhou em empresas, por períodos curtos. Principalmente na Brasília Guaíba e outras empresas que construíam estradas na região.
Os registros feitos na sua carteira de trabalho mostram em que data a RS-122 (antiga estrada Júlio de Castilhos) foi asfaltada até o Caí.
Foi em 1959 que a obra foi concluída, até o bairro Vila Rica. Esta data representa um divisor de águas na história caiense. O fim da era da navegação fluvial (na qual o Caí foi uma cidade estratégicamente situada) e a predominância do transporte rodoviário, no qual o Caí passou a ser apenas uma entre tantos outras cidades.
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