Alex Steffen


Jürgen Zimmer encontrou, na Alemanha, estes rótulos de cerveja produzida em Porto Alegre, há cerca de cem anos
Egresso da Europa, em 1846, Johann Heinrich II Ritter não poderia sonhar com a gigantesca árvore genealógica que dele e sua esposa Caroline Juliane Roth, poderia provir.
Tendo escolhido Linha Nova como a sua morada, nas matas brasileiras, Johann Heinrich logo percebeu que a família teria grande importância no progresso daquela colônia. Um de seus filhos, Georg Heinrich Ritter, igualmente influente na sociedade de então, tratou de implantar um projeto industrial (arcaico, é bem verdade) passando a fabricar a primeira cerveja gaúcha. E esse pioneirismo é motivo de muito orgulho para a comunidade de Linha Nova e uma satisfação ainda maior para os descendentes dos Ritter, afinal, a cada gota de Brahma que hoje é consumida há um pouco da família. Explicaremos porque, é claro.
A Ritter, depois de sair de Linha Nova, em 1894, pelas mãos de Henrique Ritter Filho, acabou se fundindo com outras duas grandes do setor (Bopp e Sassen), formando assim a Cervejaria Continental. A empresa, posteriormente foi incorporada pela Brahma, que mais recentemente passou a pertencer ao grupo Ambev. Não é exagero algum dizer que uma das primeiras cervejarias da Ambev no Brasil ainda tem a sua estrutura física em Linha Nova. O antigo casarão onde funcionava a fábrica ainda resiste ao tempo e deverá, em breve, ser restaurado. É claro que será uma obra cara, mas a municipalidade sonha contar com o apoio dos descendentes da família, afinal trata-se de um marco histórico para todos aqueles ligados com os Ritter.
Assim como o pai, Georg, o cervejeiro, era oriundo da antiga Prússia tendo claros traços de personalidade germânica. Austero e sincero, Ritter era um ícone na sociedade de então, sendo temente a Deus e um esteio da comunidade luterana de Linha Nova.
Da família Ritter descendem importantes personagens da vida imigrantista, como o pesquisador e escritor Carlos Henrique Hunsche. Também a família Oderich, de São Sebastião do Caí, tem ligação direta com os Ritter, pois Henriquetta Ritter, neta do imigrante, casou-se com Adolfo Oderich ajudando a criar a empresa e alavancar a vida do empresário e seus rebentos.
Empresas como a Doces Ritter também estão vinculadas com o imigrantismo de Linha Nova, e assim, fica evidente toda a importância que teve a vinda de Johann Heinrich II para a pequena comunidade gaúcha de então.
Tendo escolhido Linha Nova como a sua morada, nas matas brasileiras, Johann Heinrich logo percebeu que a família teria grande importância no progresso daquela colônia. Um de seus filhos, Georg Heinrich Ritter, igualmente influente na sociedade de então, tratou de implantar um projeto industrial (arcaico, é bem verdade) passando a fabricar a primeira cerveja gaúcha. E esse pioneirismo é motivo de muito orgulho para a comunidade de Linha Nova e uma satisfação ainda maior para os descendentes dos Ritter, afinal, a cada gota de Brahma que hoje é consumida há um pouco da família. Explicaremos porque, é claro.
A Ritter, depois de sair de Linha Nova, em 1894, pelas mãos de Henrique Ritter Filho, acabou se fundindo com outras duas grandes do setor (Bopp e Sassen), formando assim a Cervejaria Continental. A empresa, posteriormente foi incorporada pela Brahma, que mais recentemente passou a pertencer ao grupo Ambev. Não é exagero algum dizer que uma das primeiras cervejarias da Ambev no Brasil ainda tem a sua estrutura física em Linha Nova. O antigo casarão onde funcionava a fábrica ainda resiste ao tempo e deverá, em breve, ser restaurado. É claro que será uma obra cara, mas a municipalidade sonha contar com o apoio dos descendentes da família, afinal trata-se de um marco histórico para todos aqueles ligados com os Ritter.
Assim como o pai, Georg, o cervejeiro, era oriundo da antiga Prússia tendo claros traços de personalidade germânica. Austero e sincero, Ritter era um ícone na sociedade de então, sendo temente a Deus e um esteio da comunidade luterana de Linha Nova.
Da família Ritter descendem importantes personagens da vida imigrantista, como o pesquisador e escritor Carlos Henrique Hunsche. Também a família Oderich, de São Sebastião do Caí, tem ligação direta com os Ritter, pois Henriquetta Ritter, neta do imigrante, casou-se com Adolfo Oderich ajudando a criar a empresa e alavancar a vida do empresário e seus rebentos.
Empresas como a Doces Ritter também estão vinculadas com o imigrantismo de Linha Nova, e assim, fica evidente toda a importância que teve a vinda de Johann Heinrich II para a pequena comunidade gaúcha de então.
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