
O município de Presidente Lucena situa-se entre São José do Hortêncio e Ivoti. Até o ano de 1959, parte dele pertencia a São Sebastião do Caí.
Conhecida anteriormente como Arroio Veado, passou a chamar-se Presidente Lucena depois da sua emancipação. Este nome refere-se a Henrique Pereira de Lucena, que foi Presidente da Província do Rio Grande do Sul. Nomeado em 12 de setembro de 1885, foi no seu período de governo que ocorreu a construção da Estrada Presidente Lucena, ligando São Leopoldo a Nova Petrópolis.
Até 1959, a área do atual município de Presidente Lucena pertencia a dois municípios: São Leopoldo e São Sebastião do Caí e a Estrada Lucena determinava a divisa entre eles. Em 8 de Setembro de 1959, passou a integrar o Município de Estância Velha e, posteriormente, em 19 de Outubro de 1964, ao Município de Ivoti. Em meados do ano de 1990, surgiu o movimento emancipacionista, culminando com a criação do Município em 20 de Março de 1992, pela Lei Estadual nº 9.626.
Henrique Pereira de Lucena, primeiro e único barão de Lucena (Bom Jardim, 27 de maio de 1835 — Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1913), foi um político, magistrado e nobre Pernambucano.
Nascido em terras dos engenhos Fortaleza e Boa Esperança, na antiga comarca de Limoeiro, atual município de Bom Jardim, era filho do coronel Henrique Pereira de Lucena, um dos heróis da Revolução Praieira.
Estudou Humanidades no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, de 1846 a 1853, recebendo o diploma de bacharel em Letras.
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife em 1858.
Começou sua carreira como delegado no Recife. Foi: presidente das províncias de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul; ministro de Estado; desembargador; juiz do Supremo Tribunal Federal; deputado eleito por mais de uma legislatura e Maçom proeminente, tendo a honra de ser presidente da Câmara dos Deputados que discutiu, votou e aprovou a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888.
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