O caiense Daniel Fink, foi considerado o melhor aluno na sua turma de doutorado, na melhor universidade da Coréia |
O caiense Daniel Fink (filho de Danilo Fink e da falecida professora Vera Fink) acaba de obter o doutorado em gestão de ciência e tecnologia pela Escola de Inovação do KAIST (Korea Advanced Institute of Science and Technology).
O que não é pouca coisa, pois o KAIST é a melhor universidade da Coreia e a 63ª melhore do mundo, em 2012.
O seu irmão Bruno também estudou na Coréia e formou-se em Engenharia Industrial. Hoje, de volta ao Brasil, ele é coordenador da cadeia de suprimentos da Hyundai Motors em Piracicaba.
Para chegar a isso, ele já está na Coréia há seis anos. Desde a infância, Daniel sentia atração pelos países estrangerios, mas nunca imaginava que iria parar na Coreia. A decisão ocorreu um pouco por acaso, mas hoje ele acredita que foi bem acertada. A Coreéa vem crescendo muito nas interações comerciais com o Brasil e isso é visível em todos os lugares, inclusive no Vale do Caí. Ainda temos um enorme potencial nas áreas científicas e culturais e é nisso que estou focado.
DOUTOR
Para obter o doutorado, Daniel fez pesquisa focada nos perfis de produção de conhecimento científico do Brasil e da Coréia e nas atividades de colaboração científica entre os cientistas dos dois países.
A escolha desse tema surgiu da sua atividade como funcionário da enbaixada do Brasil em Seul, capital da Coréia. onde ele atua como assessor para ciência de tecnologia desde 2009.
No seu trabalho, Daniel procuou mostrar os melhores caminhos para a cooperação científica. Os resultados já foram publicados para os governos da Coréia e do Brasil e deverão ser úteis nas próximas decisões de custeio conjunto de pesquisas, intercâmbio de pessoal e, quem sabe, novos investimentos empresariais.
SEM FRONTEIRAS
A Coréia foi o primeiro país da Ásia a ingressar no programa Ciência sem Fronteiras do governo federal. brasileiro e Daniel coordena o programa pela embaixada brasileira em Seul.
Hoje, são 95 jovens brasileiros (a maioria gaúchos) estudando naquele país. E mais 97 estarão chegando lá em fevereiro.
“É uma satisfação muito grande ajudar esses jovens nos primeiros passos no exterior porque eu me identifico muito com eles”, diz Daniel.
As empresas coreanas estão ávidas para contratar todos estes alunos quando retornarem ao Brasil e, por isso, o programa Ciência Sem Fronteira é muito bem visto por elas. Sobram oportunidades de estágio para os estudantes brasileiros interessados.
LONGE DO LAR
A saudade que Daniel sentia de casa diminuiu com a ida de Bruno para a Coréia, em 2007. Agora ele já voltou ao Brasil, mas Daniel se sente bem adaptado na Coréia, que é um ótimo país para se viver.
Ele acha que sair de casa não é tão difícil. Hoje são muitas as oportunidades de conseguir uma bolsa, pegar um avião e ir morar em outro lugar.
“Depois que chegamos, vemos que o mundo não é tão diferente assim. Que existem pessoas maravilhosas em toda parte” diz Daniel. “E nos damos conta de coisas que podemos fazer para melhorar nosso país, nossa cidade e nosso modo de viver”, completa.
Ruim, segundo ele, seria não aproveitar essas chances e ficar em casa. A dica fundamental é aprender inglês. Esse é o passaporte para o mundo.
Comentar algo sobre o Daniel é potencializar tudo o que se possa dizer.
ResponderExcluirLembrar da caminhada deste exemplar cidadão caiense nos emociona: A turma do Felipe Camarão, o Grupo de Escoteiros Taquató, a escola Liberato, UFRGS, sempre entre os líderes e dando exemplo de postura. Tudo isso, no entanto, foi apenas um "aperitivo". Após brilhante passagem pela Embtratel, a ida para o outro lado do mundo. Lá, mais sucesso: "Adido" da Embaixada Brasileira em Seul e, para finalizar(?) o título de DOUTOR com distinção.
PARABÉNS estimado e caríssimo DR.DANIEL FINK!!!