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A praça Lidovimo Fanton homenageia o deputado
que incentivou a emancipação de Feliz
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A pergunta que muitos se fazem na Feliz é sobre quem é o personagem que dá nome à sua praça.
Ícone de uma geração política, nascido em Farroupilha, Lidovino Antônio Fanton foi deputado estadual e federal, e com o seu trabalho alcançou respeito não apenas em sua comunidade como também pelo Brasil a fora. Filho de imigrantes italianos, Fanton, nasceu em 1920, indo ainda jovem estudar na capital gaúcha. O esforço foi quase épico para um menino filho de agricultores, pois ele concluiu o curso superior em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ainda jovem e estudante de direito ele ingressa na política, sendo presidente do PTB de Farroupilha. Seguia a linha de pensamento do Pai dos Pobres (Getúlio Vargas) e de Alberto Pasqualini. Assumiu a bandeira municipalista e auxiliou na emancipação de vários municípios gaúchos dentre os quais Feliz. Explica-se assim por ele ser merecedor da homenagem que lhe foi prestada. A praça central da cidade, um marco pela beleza e imposição, recebe o nome de um homem de grande relevância no passado.
Assumiu a bandeira do MDB nos tempos da ditadura sendo alvo de uma série de atos de repressão quando deputado. Ainda na década de 70 foi editor de uma carta assinada pelo MDB contra o ato Institucional 5, que foi responsável pela cassação de muitos prefeitos, entre eles Kurt Walter Graebin, que então era o gestor de Feliz. Lidovino era um homem muito a frente do seu tempo, tanto que em 1974, quando foi diplomado deputado federal falava com propriedade sobre o que viria a acontecer 11 anos depois. “A força do povo irromperá um dia em toda a sua plenitude e os mais reservados interesses políticos, que hoje se ocultam a sombra de um quadro dominante, ganharão a rua na afirmação de um País que pretende caminhar livre no tempo e na história”, citava prevendo a revolta do povo e a busca das eleições diretas.
Fanton foi deputado estadual em três legislaturas pelo PTB e MDB, sendo também deputado federal. Em 1980, juntamente com Leonel de Moura Brizola, fundou o PDT sendo secretário geral do partido no Brasil. Pouco tempo depois da fundação do PDT Fanton acabou falecendo deixando viúva Cleonice Maria Antonello que até os dias de hoje leva o legado do marido. A veia política da família se mantém viva na sobrinha neta do falecido deputado, já que ela, Carla Maria Specht, é prefeita de Salvador do Sul.
Assumiu a bandeira do MDB nos tempos da ditadura sendo alvo de uma série de atos de repressão quando deputado. Ainda na década de 70 foi editor de uma carta assinada pelo MDB contra o ato Institucional 5, que foi responsável pela cassação de muitos prefeitos, entre eles Kurt Walter Graebin, que então era o gestor de Feliz. Lidovino era um homem muito a frente do seu tempo, tanto que em 1974, quando foi diplomado deputado federal falava com propriedade sobre o que viria a acontecer 11 anos depois. “A força do povo irromperá um dia em toda a sua plenitude e os mais reservados interesses políticos, que hoje se ocultam a sombra de um quadro dominante, ganharão a rua na afirmação de um País que pretende caminhar livre no tempo e na história”, citava prevendo a revolta do povo e a busca das eleições diretas.
Fanton foi deputado estadual em três legislaturas pelo PTB e MDB, sendo também deputado federal. Em 1980, juntamente com Leonel de Moura Brizola, fundou o PDT sendo secretário geral do partido no Brasil. Pouco tempo depois da fundação do PDT Fanton acabou falecendo deixando viúva Cleonice Maria Antonello que até os dias de hoje leva o legado do marido. A veia política da família se mantém viva na sobrinha neta do falecido deputado, já que ela, Carla Maria Specht, é prefeita de Salvador do Sul.
Matéria de Alex Steffen para o jornal Fato Novo
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