sexta-feira, 14 de junho de 2013

2140 - Montenegro por volta de 1960, quando a cidade ainda era rasa

Rua Capitão Porfírio: no tempo em que os carros, andando
por ela, eram coisa rara
Ao fundo o Monte Negro, montanha que deu nome à região que o circunda e à povoação, depois vila, depois cidade de Montenegro.
A rua que aparece em primeiro plano, e com maior destaque, é a Capitão Porfírio. Avista-se, também, um pequeno trecho da Capitão Cruz, que corre paralela à Capitão Porfírio.
Entre as construções de maior destaque estão a chaminé da Cervejaria Jahn, empresa que, nessa época, já havia sido desativada. Em seu lugar, funcionou ali, talvez ainda nessa época, a empresa Tanino Montenegro. 
No passado, como hoje, Montenegro era uma cidade muito industrializada. Com a diferença de que, nos tempos mais antigos, as indústrias estavam instaladas junto ao centro da cidade. Caso do Frigorífico Renner, além da Jahn e da Tanino Montenegro. Além da Heidrich que, ainda hoje, funciona em pleno centro da cidade.
Hoje as maiores empresas montenegrinas estão situadas bem longe do centro. Exemplo disso são a Masisa, a JBS (antiga Doux Frangosul) e a John Deere.
A Tanac, empresa mais evoluída, pois seu comando vinha da desenvolvida Suécia, insstalou-se retirada do centro. Ela pode ser vista na foto, no canto superior direito. Bem ao longe.
A igreja luterana, com sua alta torre, é outro grande dessa paisagem, na cidade que ainda não tinha edifícios altos.
Bem à esquerda, na foto, vemos os grandes prédios do Frigorífico Renner que, apesar da importância da Tanac, ainda era a maior indústria montenegrina.

Foto do acervo de JB Cardoso

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