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A agência Ford, como se vê, funcionou bem na esquina. O prédio atualmente utilizado pelo SEMACA pertenceu ao casal Alceu e Dalila Masson e ficava ao lado do prédio da foto, que foi demolido. Atualmente, o local serve de pátio ao SEMACA.
A foto, pelos veiculos que se encontram estacionados, deve ser do final dos anos 1930.
Poderia se imaginar que esses veículos (jardineiras, usadas geralmente como ônibus, mas que serviram também como carros de passeio para famílias, que costumavam ser numerosas naquela época) fossem do Caí. Mas a agência Ford atendia a toda uma grande região (o município do Caí e parte do de Montenegro, ambos muito grandes naquela época). Localidades como São Vendelino, Alto Feliz e Linha Temerária e Capela de Santana, entre outras, tiveram pequenas empresas de transporte coletivo nos anos de 1930 a 1960.
A bomba de gasolina na calçada, exposta ao sol e à chuva, era comum naquela época e existiram várias instaladas, por exemplo, nos hotéis da ciade. A primeira, no Caí, a ter uma cobertura deve ter sido a da agência Ford mais moderna: a de João Pereira, na esquina dessa mesma rua, a Pinheiro Machado, com a avenida Egydio Michaelsen.
A Pinheiro Machado, que continua muito movimentada, foi importante no passado por ser a rua da barca. O trânsito destinado a localidades importantes (hoje sedes municipais) como Pareci Novo, Harmonia e Tupandi, passava pela Pinheiro Machado para chegar à barca.
Com a construção da ponte, em 1970, a barca foi desativada e a rua Pinheiro Machado perdeu muito movimento nas suas quadras iniciais (próximas ao rio), mas continuou movimentada porque os veículos que passaram a utilizar a ponte para se dirigira àqueles municípios (ou que deles chegam) seguem utilizando a Pinheiro Machado para chegar até ela.
Foto disponibilizada pelo Facebook de PabloSane Hentz
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