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As carroças dos colonos alemães e italianos (foto acima)
eram mais produtivas do que as dos brasileiros
de origem lusa (foto mais acima) |
A carreta típica da colonização portuguesa é a da foto mais acima, com duas rodas.
As carretas usadas pelos colonos alemães e italianos era de quatro rodas. Com avançada tecnologia alemã e italiana.
Note-se que a capacidade de carga das carroças de quatro rodas é bem maior.
As rodas das carretas dos portugueses era feita de madeira. A dos alemães e italianos também eram feitas de madeira, mas tinham, no seu entorno, uma lâmina de ferro que lhes dava mais resistência e durabilidade. Com isso, as rodas das carretas dos colonos podiam ser mais finas e, mesmo assim, suportar cargas mais pesadas do que as carroças portuguesas.
Essas carroças ainda são usadas hoje, pelos colonos, para o seu trabalho dentro da propriedade e nas estradas coloniais.
Antigamente havia muitas marcenarias que fabricavam essas carroças. Mas é uma atividade em extinção, pois as carroças estão sendo substituídas por caminhões e carroções puxados por tratores.
Tecnologia mais moderna, trazida pelos imigrantes europeus chegados no século XIX e início do seculo XX era superior a dos imigrantes portugueses, que chegaram ao Rio Grande no final do século XVIII.
Esse é apenas um dos diferenciais tecnológicos que proporcionava aos colonos alemães e italianos uma grande superioridade tecnológica sobre os produtores rurais de origem lusa.
A diferença de produtividade e competitividade era tão grande que, na segunda metade do século XIX o Vale do Cai tornou-se o maior produtor de feijão do pais.
Fotos do acervo do site Fotos Antigas RS
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