Operários fazendo o calçamento da rua Júlio de Castilhos, em Montenegro. Às costas deles, a esquina com a Ramiro Barcelos |
Essa foto foi feita quando estava sendo executada a obra de pavimentação da rua, no trecho situado entre as ruas Ramiro Barcelos e João Pessoa. Ali ficava a oficina de Delfino Schüller, onde havia as duas bombas de gasolina que se avista na foto.
O doutor Niquinho (Antônio Carlos Fernandes Rosa) era sócio da oficina. O bar Pampa, na esquina com a rua Ramiro Barcelos, à esquerda, foi dos primeiros na cidade que tinha televisão. Esse bar ainda existe.. A vizinhança, além dos clientes, aproveitava.
Também na esquina da Ramiro, à direita, havia o armazém do seu Günther.
Essa esquina é a primeira depois da esquina da igreja luterana, para quem vai, pela Ramiro, em direção ao rio.
A casa da esquerda, na sombra, era da famosa modista (costureira) Dona Sibila.
A maior parte desses prédios ainda existe hoje. Como é um ponto da cidade muito atingido pelas enchentes, não são feitas muitas construções novas.
Os homens que trabalhavam no calçamento de ruas eram chamados de calceteiros.
Nessa obra, o calçamento era feito com pedra irregular. Em obras mais sofisticadas eram usados paralelepípedos (pedra cortada com formato cúbico, regular, semelhante a um tijolo).
Foto do acervo de Romélio Oliveira
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