quinta-feira, 21 de novembro de 2013

3102 - Tropeio de gado nas ruas centrais das cidades

Antigamente, tropas  de gado eram conduzidas pelas ruas centrais de cidades
como o Caí, Montenegro e Feliz





Antigamente era comum ocorrer o tropeio de gado pelas ruas das cidades. No Caí, isso acontecia tanto pela rua Marechal Deodoro, pela qual passavam tropas vindas dos campos do noroeste do estado (Vacaria, Bom Jesus, São Francisco de Paula), como pela rua Esperanto, pela qual eram levadas tropas de gado bovino e também porcos, para o abatedouro da Oderich. Isso acontecia ainda na década de 1950, nas ruas Esperanto e São João, até chegar no mangueirão da Oderich, no bairro Navegantes, em área hoje ocupada pelos prédios da empresa.
E acontecia  o mesmo  em Montenegro, onde as  tropas se dirigiam para a estação ferroviária ou mesmo para o porto. E também na Feliz, onde elas atravessavam o rio Caí pela ponte de ferro ou, antes dela, pelo Passo da Boa Esperança. 
A passagem do gado, por dentro da cidade, implicava em certos riscos. De vez em quando algum animal nervoso podia causar um acidente  sério. E podia ocorrer, também, o famoso estouro da boiada. Um correrio da tropa toda, que pode matar pessoas.
Por isso, quando a tropa vinha vindo, as mães costumavam chamar as crianças para dentro de casa. E era muito comum as casas terem cerquinhas de sarrafo em torno  do terreno, para evitar que animais  invadissem a propriedade.
Não temos, ainda, nenhuma foto que mostre um tropeio dentro de cidade do Vale do Caí. Para se ter uma ideia de como era, temos essa foto de um tropeio  na cidade de São Jerônimo.

Vale a pena ler o abalizado comentário feito a essa foto no site Fotos Antigas Rio Grande do Sul

  • Alfredo Garcia O gado descia pela Av. Mauricio cardoso, no momento estava em frente ao Predio Procultura Ivone Rosa, rua Dona Adelia Drebs, os animais adquiridos na zona de Rio Pardo pelo comprador Antonio Lima, conduzido pelos tropeiros Evaristo, Tigre, Seu Dorival, Afonso Guela , passado pelo campos de futebol e ia em direção da Barca, numa mangueira de madeira onde morava uma mulher que a comunidade chamava de CAMÉLIA.

Foto do acervo de Fotos Antigas  do Vale do Caí

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