O prédio ao lado da igreja foi construído para o funcionamento de um seminário que foi o início de uma revolução na igreja brasileira |
Ao lado da igreja de São Sebastião havia, no passado, esse grande prrédio em que funcionou, por várias décadas, a loja de tecidos, confecções e miudezas de Frederico Theissen. Mais tarde tornando-se Casa Kranz. Em meados da primeira década do século XXI, o prédio foi demolido, dando espaço para o atual estacionamento da igreja matriz de São Sebastião. Na parte mais próxima à igreja, funcionou, também por muitas décadas, uma ourivesaria (joalheria) que teve Aníbal Henzel como seu último proprietário.
Esse prédio, conforme relata o Padre Arthur Rabuske, foi construído, em fins de 1891 e início de 1892, sendo logo depois ampliado.
Isso ocorreu quando o pároco caiense era Estevão Kiefer e o padre coadjutor (auxiliar) era Theodor Amstad.
Quem construiu o prédio foi Theodor Amstad que, para isso, captou donativos (chamados, então, de esmola) na comunidade da região.
O seminário, comandado por padres e irmãos que falavam alemão, atraiu logo muitos meninos interessados em seguir a vocação religiosa. Entre eles, na primeira turma, esteve o professor, historiador e prefeito de Novo Hamburgo Leopoldo Petry.
O número de alunos interessados em estudar no pequeno seminário foi tão grande que o prédio teve de ser logo ampliado e, mesmo assim, continuou pequeno.
Isso levou Amstad a empreender a cosntrução de um grande seminário no Pareci Novo, aproveitando inicialmente a casa da fazenda de Juca Teixeira, que estava desocupada.
Assim começou a grande obra de formação de sacerdotes na colônia alemã do Rio Grande do Sul, com extraordinários resultados. São inúmeros os bispos e arcebispos brasileiros. Alguns muito destacados, que foram, inclusive, cogitados para serem papas.
Os padres de origem alemã e depois os de origem italiana, deram um novo grande impulso à igreja católica no Brasil. E esse movimento começou no pequeno seminário que funcionava na esquina, defronte à praça central do Caí.
Baita foto Renato!
ResponderExcluirTens a fonte?
Estou me aventurando novamente na História do século XX na região...