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| Depois da explosão, o vapor Otto partiu de Montenegro para socorrer as vítimas |
"Assim, às oito horas mais ou menos, partiu de Montenegro, em direção ao local do desastre, o vapor Otto, da firma Carlos Simoni e Cia, a fim de buscar os sobreviventes. Com a chegada do Otto, soube-se então, na cidade de Montenegro, que as vítimas atingiam a onze, havendo entre elas um menor.
Dos passageiros se constatou o desaparecimento do Senhor Luiz Carlos Weber, negociante no lugar denominado Parecy e de um menor, de dez anos, filho de Dona Christina Kinzel, de nome Mário.
Também pereceram os seguintes tripulantes do "Horizonte": José Antônio Oliveira, maquinista; Adalberto Alves e Vitorino Antonio da Silva, foguistas; Marcolino J Rozeno, João Bonifácio Real, Pedro J. Lisboa, Ataíde Ferreira, Arthur Carlos Reis e José Luiz de Souza, que exerciam diversas funções a bordo.
Na edição de 9 de junho se divulgava o nome de mais um desaparecido. Manoel José da Silva embarcara no Parecy, com destino a esta capital, a fim de realizar negócios de frutas, pois no Arroio Cadeia, onde residia, se dedicava a fruticultura de regular escala."
Matérias publicadas pelo jornal Correio do Povo nos dias 7, 8 e 9 de junho de 1923
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