quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

3567 - Duas barbeiragens de Edmundo Schaeffer

Com a mamãe Wilma, Ronado e Egon curtiam o Ford Modelo T 
do papai Edmudo: foto de 1941
Houve uma barberagem nesta foto feita em 1941: Renate Born e Wima Schaeffer
saíram ilesas, mas Ana Borgmann e Alzira Born saíram com as cabeças  cortadas.
Embaixo, Silly Borgmann, Getulio Born, Egon A. Schaeffer, Gelsi Born e Wilma
Borgmann, todas inteirinhas
Antigamente, os homens davam muito valor ao corte do seu cabelo e do seu bigode. Sem falar da barba, cavanhaque ou costeletas. Por isso, quando o barbeiro cometia um erro e o corte saía torto, o fato era comentado. Foi uma barbeiragem, diziam. E a palavra passou a ser empregada, também, para designar os erros cometidos pelas motoristas de automóveis e outras imperícias.
Quando alguém dirigia mal dizia-se que fez uma barbeiragem ou que era um barbeiro.
A palavra pode ser aplicada por aquele que cometia um erro ao fazer uma foto. O que não era nada raro pois, ao contrário do que acontece hoje, com as máquinas digitais, o fotógrafo não podia ver logo o resultado da foto feita. Era preciso mandar revelar a foto num laboratório.
Quando isso acontecia, a foto podia apresentar algumas surpresas. Nem sempre agradáveis.
Assim foi com a foto acima, mostrando mulheres e das crianças, na qual algumas das mulheres aparecem com cabeças cortadas.
A foto foi feita com a máquina de Edmundo Schaeffer. Mas não há provas de que tenha sido ele o autor dessa barberagem.
A outra foto mostra o resultado de uma outra barberagem atribuida a Edmundo Schaeffer. Naquele tempo em que pouquíssimos automóveis transitavam pelas  ruas, no interior gaúcho, ele conseguiu dar uma pechada num outro carro.
No seu carro, Ford modelo T,  o estrago foi considerável: a porta do motorista teve  de ser trocada. Dá para reparar que a cor da porta é mais escura, com cor de carro novo.

Fotos do acervo de Edmundo Schaeffer

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