quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

5303 - Os teimosos de Nova Milano

Nova Milano, hoje pertencente ao município de Farroupilha, foi o primeiro
ponto de acolhimento aos imigrantes italianos na Serra Gaúcha







Quase todas as 110 famílias de italianos que chegaram a Farroupilha em maio de 1875 foram logo transferidas para povoar primeiro Campo dos Bugres (atual Caxias do Sul), a sede da colônia. Somente três amigos de Olmate, vila da cidade de Monza, não seguiram viagem com os companheiros de imigração. Stefano Crippa, Tommaso Radaelli e Luigi Sperafico ficaram. Comprando colônias de 24 hectares, cada um foi parar em uma localidade e prosperou de maneira diferente. Radaelli ficou plantando em Nova Milano, Crippa foi para a comunidade de Amizade e Sperafico instalou-se em São Miguel. Em 1884, Crippa construiu uma casa no atual centro de Nova Milano. “’Acho que seis anos depois ele montou a bodega na parte da frente”, calcula Ardelino Bergamo, 81 anos, neto do imigrante. “A gente vendia desde tecido até querosene”, conta o comerciante, que passou 50 anos atrás do balcão do armazém fundado pelo avô. Ao mesmo tempo em que Crippa crescia no comércio, Radaelli se destacava na agricultura. Tommaso começou plantando milho, arroz e feijão. Depois se transformou no maior produtor de uva da região, relembra o neto Thomaso Radaelli, 78 anos. Quase todas as 110 famílias de italianos que chegaram a Farroupilha em maio de 1875 foram logo transferidas para povoar primeiro Campo dos Bugres (atual Caxias do Sul), a sede da colônia. Somente três amigos de Olmate, vila da cidade de Monza, não seguiram viagem com os companheiros de imigração. Stefano Crippa, Tommaso Radaelli e Luigi Sperafico ficaram. Comprando colônias de 24 hectares, cada um foi parar em uma localidade e prosperou de maneira diferente. Radaelli ficou plantando em Nova Milano, Crippa foi para a comunidade de Amizade e Sperafico instalou-se em São Miguel. Em 1884, Crippa construiu uma casa no atual centro de Nova Milano. “’Acho que seis anos depois ele montou a bodega na parte da frente”, calcula Ardelino Bergamo, 81 anos, neto do imigrante. “A gente vendia desde tecido até querosene”, conta o comerciante, que passou 50 anos atrás do balcão do armazém fundado pelo avô. Ao mesmo tempo em que Crippa crescia no comércio, Radaelli se destacava na agricultura. Tommaso começou plantando milho, arroz e feijão. Depois se transformou no maior produtor de uva da região, relembra o neto Thomaso Radaelli, 78 anos.

Textos de um fascículo especial editado pelo jornal Zero Hora, do dia 04/1219/96, chamado “Origens do Rio Grande”, tendo sido as reportagens efetuadas por:
James Marlon Görgen, Clarissa Eidelwein, Théo Rochefort, Klécio Santos, Marcos Fonseca, Luciane Ferreira, Mauro Maciel, Carlos Fonseca, Carlos Bindé, Marielise Ferreira, Itamar Pelizzaro; edição de Moisés Mendes e Mário Marcos de Souza; arte de Leandro Maciel, planejamento gráfico de Daniel Dias e Luiz Carlos Py; coordenação de Clóvis Heberle.


Editado por Roberto Cohen em 20/11/2003.

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