ESTA É A HISTÓRIA DO ESCRITOR FIDELIS DALCIN BARBOSA DE SÃO VENDELINO
INSTRUÍDO NA RELIGIÃO CATÓLICA, em 1849, o rapaz LUIZ BUGRE foi batizado nela pelo Pe. João Siediak, na Igreja de São José do Hortêncio, recebendo nome CRISTÃO DE LUIZ ANTÔNIO.
O RAPAZ
Criou-se na FAZENDA DO PAI ADOTIVO, cresceu e aprendeu sofrivelmente a língua ALEMÃ.
PORÉM
Criado LIVRE NA FLORESTA, não se submetia a obediência do pai, e não gostava mesmo de TRABALHAR, preferindo correr na MATA E DE CAÇAR, munido de uma ESPINGARDA DE DOIS CANOS e 12 CACHORROS. Produto de sua caçada trazia AS PELES DE ANIMAIS que vendia aos COLONOS ALEMÃES, em troca de CACHAÇA E OBJETOS DE USO DOMÉSTICO.
FUGA DE CASA
Certo dia , já com seus 20 ANOS de idade, o rapaz fugiu DA CASA DE MATIAS RODRIGUES DA FONSECA, para nunca mais retornar à casa.
SUBITAMENTE
Entretanto, aparecia de quando em vez entre os COLONOS para realizar ALGUM NEGÓCIO, prestar SERVIÇOS e ganhar algum DINHEIRO. Conhecedor profundo dos SEGREDOS DAS SELVAS, prontificou-se a orientar, como GUIA, ou agentes de demarcação DOS LOTES DOS IMIGRANTES ALEMÃES, acompanhando CAÇADORES que seguiam junto.
IMIGRANTES ITALIANOS
Relata o ESCRITOR DALCIN que, por volta de 1875, quando os primeiros IMIGRANTES ITALIANOS chegam às ENCOSTAS DA SERRA, O ÍNDIO LUIZ ANTÔNIO apresentou-se para levá-los ao ALTO DA MONTANHA, onde as três famílias PIONEIRAS – RADAELLI, CRIPA E TPERÁFICO – iniciaram a fundação do POVOADO DE NOVA MILANO, berço da COLONIZAÇÃO ITALIANA NO ESTADO.
Luiz conduziu os imigrantes ao ALTO DA SERRA, ajudou-os a construir.
LUIZ BUGRE
Conduziu os imigrantes ao ALTO DA SERRA, ajudou-os a construir CASEBRES, ensinou-lhes a DERRUBAR AS ÁRVORES, a CAÇAR, assar PINHÃO, e todas as demais TAREFAS DA SELVA BRASILEIRA.
A VINGANÇA DE LUIZ BUGRE
Apesar de SERVIÇAL, o índio era extremamente VINGATIVO contra TODOS que o chamassem de LUIZ BUGRE, nome pelo qual era conhecido entre os BRANCOS. Por isso LUIZ BUGRE era temido, e as crianças e mulheres tremiam ao OUVIR SEU NOME.
LAMBERTE VERTEG – IMIGRANTE ITALIANO
RESIDIA há 8 anos no ALTO DA MONTANHA, longe dos outros colonos ALEMÃES, gozando de certo conforto EM SUA MORADIA. FARTA LAVOURA, numerosas criações, se filho Jacó era um belo rapaz, e Lucila, a filha, uma linda garotinha de 11 anos de idade.
CERTO DIA
LAMBERTO recebeu uma carta de seu VELHO AMIGO E COMPANHEIRO DE VIAGEM PARA O BRASIL – colono alemão, VALENTIM WEBER, convidando-o PARA A FESTA DO PADROEIRO de SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ, a realizar-se em 14 de janeiro de 1.868. LAMBERTO não podia perder a oportunidade de rever SEU AMIGO VALENTIM. O comerciante EINSEB ARTH, que lhe entregara a CARTA-CONVITE, disse-lhe então que LUIZ BUGRE VOLTARA NOVAMENTE e que no momento DORMIA NO GALPÃO em meio à sua CACHORRADA.
NAVIOS
De volta aos NAVIOS em troca de bugiganga, que os marinheiros lhes davam, entregavam os PAPAGAIOS VERMELHOS, muito grandes e OUTROS VERDES PEQUENOS (ESCRITOR FIDELIS DALCIN BARBOSA).
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