sábado, 14 de agosto de 2010

911 - Egon Schneck: o boa praça

Olha o Schneckão, se fazendo de violinista

Outro caiense ilustre que tocava violino foi Helmuth Blauth. Mas esse tocava mesmo

Boa praça é uma expressão em desuso. Antigamente era muito usada e designava uma pessoa amigável, simpática, agradável de conviver, acessível, boa de se lidar.
Uma expressão que se aplica muito bem ao ex-prefeito Egon Schneck. Ele foi um excelente gerente da Caixa Econômica Estadual. Sob seu comando, a Caixa do Caí obtinha resultados extraordinários. Mas ele era um gerente diferente. A sua escrivaninha ficava logo na entrada da agência e ele saudava e era saudado por todos os clientes que entravam. Era amigo de todos. E olhe que o movimento da Caixa, já naquela época, era grande.
Para cuidar dos outros deveres do gerente, Schneck contava com bons assessores (Ário Soares, Júlio Campani, Carlinhos Knapp, que seguiram carreira na Caixa, atingindo altos cargos). A especialidade do Schneck (ou Schneckão, como o chamam, pelo seu porte avantajado - em altura e largura) era as relações públicas.
Sempre sorrindo, brincando, fazendo piada. De tão simpático, tornou-se um grande sucesso eleitoral. Foi três vezes prefeito: uma em Ivoti, sua terra natal, quando era ainda bem jovem, e duas no Caí. Em 2008 era o nome preferido do PMDB, para concorrer mais uma vez a prefeito, mas não aceitou por motivo de saúde.
Ele gostava de tomar cerveja e fazia troça de sim mesmo.
Quando o Padre Puhl morreu e foi enterrado dentro da igreja, ele mesmo contava que, quando morresse, queria ser enterrado dentro do prédio da distribuidora de cerveja do seu amigo Danilo Fink.

Nenhum comentário:

Postar um comentário