Clóvis foi sempre um grande amante da música e do livros
Assim que terminou os estudos em Novo Hamburgo, Clóvis Assmann ingressava para a aeronáutica. Ia-se o ano de 1970 e ele estava no auge do seu preparo físico.
Assim que terminou os estudos em Novo Hamburgo, Clóvis Assmann ingressava para a aeronáutica. Ia-se o ano de 1970 e ele estava no auge do seu preparo físico.
“Nos finais de semana pegava carona na Scharlau e voltava à Feliz para ver os meus amigos, familiares e jogar como lateral direito do Juventus”, conta Clóvis, que garante ter batido uma bolinha com as cores juventinas e também com as camisetas do Vila Rica e do Maringá. Mas o futebol jamais foi a sua prioridade.
Ao recordar do período que Clóvis era lateral direito, Cesar Assmann, alfineta. “Ele era muito forte. Pobres atacantes, pois se a bola passava, o jogador ficava”, relatou Cesar, dando risadas.
Cristina Assmann – que na intimidade da família é chamada de Kika – lembra com nostalgia dos tempos de Clóvis na aeronáutica. “Eu era pequena ainda e esperava ansiosa o meu irmão voltar da cidade grande. Ele sempre trazia consigo revistinhas. Se hoje tenho o vício da leitura isso é culpa dele”, comenta, falando com doçura sobre o irmão varão.
“Para mim o Clóvis é a referência de cultura mais perfeita que conheço. Ele é diferenciado, com os conselhos que a gente precisa ouvir, e o papo amigo de todas as horas. Tudo o que ele fala fica interessante. O Clóvis, para mim, é mais do que um irmão. É o meu referencial como pai”, diz Kika, lembrando da morte de Affonso Ivo, quando ela ainda era menina e Clóvis, o mais velho dos homens, acabou se destacando.
“A perda de nosso pai de maneira prematura fez com que o Clóvis assumisse a responsabilidade de manter a tradição da família, deixando o seu conhecimento e sabedoria a nossa disposição”, destaca Cesar, que é sete anos mais jovem que o irmão. (texto de Alex Steffen)
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