O dinamismo do líder foi forjado desde a sua adolescência
Aos 16 anos, ciente de que precisava estudar, Clóvis deixou a cidade de Feliz temporariamente. “Jamais quis deixar Feliz, mas precisava procurar por estudo fora”, lembra Clóvis que foi líder estudantil quando residia na sua cidade natal. “Na Feliz fui líder de turma e ajudei a organizar a primeira excursão escolar para o Uruguai. Eu não pude ir, pois foi bem no dia da seleção para a escola 25 de julho de Novo Hamburgo”, lamentou Assmann. Mas não esmoreceu por não poder viajar, afinal, a vida lhe reservava muitas viagens.
Aos 16 anos, ciente de que precisava estudar, Clóvis deixou a cidade de Feliz temporariamente. “Jamais quis deixar Feliz, mas precisava procurar por estudo fora”, lembra Clóvis que foi líder estudantil quando residia na sua cidade natal. “Na Feliz fui líder de turma e ajudei a organizar a primeira excursão escolar para o Uruguai. Eu não pude ir, pois foi bem no dia da seleção para a escola 25 de julho de Novo Hamburgo”, lamentou Assmann. Mas não esmoreceu por não poder viajar, afinal, a vida lhe reservava muitas viagens.
Ainda adolescente, com 16 anos recém completados, Clóvis foi trabalhar como balconista de uma loja de roupas em Novo Hamburgo para ter condições de estudar. Em Novo Hamburgo, Clóvis, participava do Coral 25 de Julho, até hoje um dos mais renomados do Estado, e aperfeiçoou ainda mais o bom ouvido musical. Num determinado dia, Clóvis, foi convidado para um desfile de modas e subiu à passarela, para o delírio das moças. “Pô! Eu não era só um rostinho bonito, tinha outros atributos também”, diz Clóvis, dando risadas. Bernardete, hoje esposa de Clóvis, lamenta o fato de não ter assistido o desfile. “Não tive o privilégio de ver, pois naquele dia tive outro compromisso, mas os comentários foram muito bons”, sorri, Bernardete, ao lembrar do fato. Dias depois do desfile ela conheceu o modelo de passarela e, de imediato, se deu conta que aquele seria o seu companheiro para a vida toda.
Essa história com Bernardete segue até hoje e mesmo que tenham transcorrido 42 anos de lá para cá ela ainda diz, com todas as letras: “Ele é o amor da minha vida”.
Com os olhos marejados, Clóvis olha para o chão, pensa por um instante e rebate: “Quero casar com ela de novo”. “Achei que já eram 43 anos e estaríamos mais perto das nossas bodas, mas se ela aceitar casamos de novo, todos os dias”, fala com voz empostada e romântica, aquele que já foi modelo de passarela.
“Minha primeira paixão é a família, seguida da minha cidade, da música, dos amigos, dos violões e dos livros. Se tirarem tudo isso de mim não será mais a minha vida”, fala Clóvis, com a voz embargada.
Texto de Alex Steffen
Texto de Alex Steffen
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