Nesta postagem e nas seguintes transcrevemos matéria de Alex Steffen publicada pelo jornal Visão do Vale:
Sentado na sala de estar da casa, Clóvis José Assmann, olha em direção ao centro da cidade, avista a igreja matriz e dispara: “Tu acreditas? Eu já fui seminarista”.
Sentado na sala de estar da casa, Clóvis José Assmann, olha em direção ao centro da cidade, avista a igreja matriz e dispara: “Tu acreditas? Eu já fui seminarista”.
Com a animação de sempre e com um largo sorriso estampado na face, Clóvis José Assmann, conta que foi para Fazenda Souza, ainda menino, mas apenas um mês depois de chegar o padre de Feliz, João Becker, pediu que a família o trouxesse de volta. “Depois entrei no seminário de Gravataí onde fiquei dois anos. Deram-me duas opções, ou eu saia por opção ou me mandavam pra casa. Eu saí, é claro”, contou dando gargalhadas. Evidente que o filho da tradicional família Assmann não fora expulso do Seminário, mas a sua opção de voltar para casa foi vista com tristeza pelos familiares. “Veja a que ponto chegava à religiosidade, pois o filho varão era oferecido à Igreja para ser sacerdote”, conta, ainda rindo.
Para Clóvis o lado bom do Seminário foi ter despertado nele um espírito de liderança e também ter aguçado ainda mais a sua aptidão para a música. “Meu pai era músico dos bons, tocava violão, gaita de boca e cantava muito bem. Eu nem me arrisco a dizer que toco. Só faço de conta”, fala com humildade, lembrando das inúmeras cantorias em família.
Entre os filhos de Affonso Ivo e Erna Kunkel Assmann, Clóvis é o sexto, o primeiro homem dentre os nove rebentos do casal. “São sete gurias, eu e o Cesar”, diz orgulhoso ao falar dos pais e dos irmãos.
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