Incêndio no centro de Salvador foi um dos maiores já acontecidos na região |
Matéria de Cléo Meurer publicada no jornal Fato Novo em 5 de janeiro de 2010
O primeiro dia útil do ano de 2011 não irá deixar saudade para a comunidade de Salvador do Sul. Um incêndio deflagrado por volta das 4h30min dessa segunda-feira arruinou um prédio comercial na Rua Osvino Hummes e, com ele, o trabalho e os projetos de muitas pessoas. De consolo, o fato das perdas terem sido tão somente materiais. Diante da proporção que as chamas tomaram, foi sorte ninguém ter se ferido no sinistro.
Os moradores da via situada no centro da cidade e arredores foram despertados pelos gritos desesperados das primeiras testemunhas do incêndio e daqueles que viam o esforço de uma vida toda se perder sem que muito pudesse ser feito. Dezenas de populares, imediatamente, se dirigiram ao local para tentar evitar uma catástrofe ainda maior.
Foi o caso, por exemplo, do ex-secretário municipal de Obras Manoel Alves Cezar, o Zezé, e do motorista André Kirch, que arriscaram suas vidas para retirar um caminhão de dentro do prédio em chamas. O veículo, além da inevitável destruição, iria alimentar ainda mais o fogo.
O Corpo de Bombeiros de Montenegro e o Grupo de Bombeiros Voluntários de Carlos Barbosa chegaram ao local pouco depois das 5h.
Às 6h30min, as chamas estavam controladas, sendo utilizados cerca de 20 mil litros de água.
Contudo, o prédio, de propriedade de Arthêmio Hummes (irmão do cardeal Dom Cláudio Hummes), que abrigava a escola de inglês Wizard, a Elétrica Dalmina e um depósito da Forneck Materiais de Construção ficou destruído. Aos fundos dele, numa garagem, nada sobrou de um VW/Gol, um Peugeot 206 e um Ford Fiesta. Um Fiat Palio teve danos parciais, como a oficina de bicicletas Ertel, situada em outro prédio onde também foi registrado um foco de incêndio, e a residência da filha de Hummes.
Arthêmio Hummes estava no litoral quando foi avisado da tragédia.
Muito abalado, retornou para Salvador do Sul na companhia de um vizinho. “A gente fica aliviado por ninguém ter se machucado, mas é muito difícil ver isso aqui”, comentou Hummes, em frente os escombros, sem conseguir conter as lágrimas.
“O prejuízo é incalculável”
O microempresário Jorge Dalmina, 52 anos, se desesperou com o panorama de destruição em seu estabelecimento, onde diversas máquinas, motores e peças, entre outros produtos, se perderam.
“Meu celular tocou pouco antes das 5h acusando que o alarme do prédio havia disparado. Ao chegar aqui, o fogo já estava tomando conta de tudo. Não tinha mais o que fazer. O prejuízo é incalculável”, lamentou, recebendo a solidariedade de familiares, clientes e amigos.
Administrador da unidade salvadorense da Wizard, Ronaldo Lima de Bairros, 32 anos, estava viajando quando foi avisado do ocorrido. “A gente havia investido, há algum tempo, cerca de R$ 12 mil em melhorias na escola. Perdemos tudo, mas vamos batalhar para conseguir tudo de novo”, falou.
Uma equipe do Instituto Geral de Perícias esteve no local, na tarde da segunda, para buscar identificar as causas do incêndio. O resultado da investigação poderá levar de um a, até, três meses para ser conhecido. Por conta do trabalho dos peritos, a Rua Osvino Hummes, no trecho entre a Avenida Duque de Caxias e a Rua Esperança, ficou interditada até o final do dia.
O prédio e os veículos destruídos pelas chamas não contavam com seguro.
O microempresário Jorge Dalmina, 52 anos, se desesperou com o panorama de destruição em seu estabelecimento, onde diversas máquinas, motores e peças, entre outros produtos, se perderam.
“Meu celular tocou pouco antes das 5h acusando que o alarme do prédio havia disparado. Ao chegar aqui, o fogo já estava tomando conta de tudo. Não tinha mais o que fazer. O prejuízo é incalculável”, lamentou, recebendo a solidariedade de familiares, clientes e amigos.
Administrador da unidade salvadorense da Wizard, Ronaldo Lima de Bairros, 32 anos, estava viajando quando foi avisado do ocorrido. “A gente havia investido, há algum tempo, cerca de R$ 12 mil em melhorias na escola. Perdemos tudo, mas vamos batalhar para conseguir tudo de novo”, falou.
Uma equipe do Instituto Geral de Perícias esteve no local, na tarde da segunda, para buscar identificar as causas do incêndio. O resultado da investigação poderá levar de um a, até, três meses para ser conhecido. Por conta do trabalho dos peritos, a Rua Osvino Hummes, no trecho entre a Avenida Duque de Caxias e a Rua Esperança, ficou interditada até o final do dia.
O prédio e os veículos destruídos pelas chamas não contavam com seguro.
Texto e fotos de Cléo Meurer, publicados pelo jornal Fato Novo
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