sexta-feira, 15 de abril de 2011

1168 - Schneck: gerente da Caixa

Dona Marlise (na foto, de bigodes) partilhava do espírito brincalhão do marido
Schneck revelou-se um excelente gerente. Sob o seu comando, a agência caiense da Caixa Econômica Estadual alcançou um sucesso extraordinário. Sua área de atuação incluía os municípios de Montenegro, Salvador do Sul, Portão e Feliz, que não contavam com agências da Caixa. 
Schneck brilhou como gerente porque era um extraordinário relações públicas. Ao invés de ficar num gabinete isolado, ao qual se chega apenas após ser atendido por um funcionário, ele tinha a sua escrivaninha na recepção da agência. E ali ele atendia a todos.
A agência caiense progrediu tanto que tornou-se agência de primeira classe (ao mesmo nível das de Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria, São Leopoldo e Novo Hamburgo). No Caí, ela chegou a captar 67 % dos depósitos, restando apenas 33 % para os bancos concorrentes: Banco do Brasil, Caixa Federal, Banrisul e Sulbrasileiro.
Schneck tinha especial predileção em falar com pessoas do povo. Enquanto seus assessores atendiam empresários e profissionais liberais (médicos, advogados etc) ele, muitas vezes, estava atendendo um cidadão humilde que precisava de um pequeno empréstimo para resolver um problema da sua família.
Para atender e conversar com todos os clientes, Schneck delegava as outras atribuições para os funcionários. O que resultou em estes funcionários evoluírem muito, chegando a altas funções na administração da Caixa Econômica Estadual. Este foi, particularmente, o caso de Ário Soares, que foi o sub-gerente da agência caiense e depois gerente (quando, ao eleger-se vice-prefeito, Schneck licenciou-se das suas funções na Caixa para atuar no governo municipal).

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