quarta-feira, 6 de abril de 2011

1159 - Mando Knapp

Armando Knapp cultivou sempre as tradições campeiras, lembrando os tempos em que foi tropeiro e carneador
Nos últimos anos, seu Mando Knapp, viveu mais recolhido. Vítima de uma isquemia cerebral (derrame), ele ficou preso a uma cadeira de rodas. Antes disto, porém, ele desempenhava um papel marcante na paisagem humana da cidade.
Todos conheciam aquele homem, baixinho, muito alegre e comunicativo, que andava pela cidade a cavalo, sempre acompanhado de seus cachorros.
Natural do bairro Rio Branco, ele era filho do açougueiro Edwino Knapp e de Bárbara Clementina Helmich. Desde a infância, ajudou seu pai na carneação de bois e porcos e, com esta experiência, ganhou emprego na Conservas Oderich. Nos fins de semana, ganhava um dinheiro extra atuando como joquei nas carreiras da cidade de Feliz (com cavalos de Orlando Leão e José Bennemann). Trabalhou muito tempo para a Oderich, principalmente no tropeio de gado. Nas horas vagas, atuava também na castração de animais
Casado com Cacilda Irene Esteves, ele teve quatro filhos: Marlene Moura, Nereide, Goreti e Carlos.
Seu Mando Knapp era apegado ao tradicionalismo e foi sócio do CTG Lauro Rodrigues. Seus filhos seguiram a inclinação dos pais e o neto Rodrigo chegou a destacar-se como Peão Farroupilha, no ano de 2001.
Ao morrer, no dia 25 de março deste ano,  Mando Knapp tinha 92 anos (nasceu em 24 de novembro de 1918). Seu nome completo era João Armando Knapp.
Ele teve boa saúde até sofrer o seu primeiro derrame cerebral, há oito anos. E, mesmo depois disso, não se entregou. Continuava circulando pela cidade, a cavalo ou de bicicleta. Só nos seus últimos anos teve de ficar recolhido à sua casa, preso a uma cadeira de rodas.

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