1496 - Caienses estudantes do colégio Pedro Schneider, em São Leopoldo

Turma de formandos do curso Científico (1968), 

na Escola Estadual Pedro Schneider (Pedrinho)

ÚLTIMA FILA -Ronaldo Samará, Gilson Justino da Rosa, Pedro Jorge Piovensan, Inácio Clemente Schons (morreu afogado no início de 1969, em Tramandaí. Tomava banho junto com seu amigo Ildefonso Haas, tocavam juntos na banda do Pedrinho. Os dois foram socorridos um único salva vidas e Inácio lhe disse para levar primeiro o amigo, pois ele aguentaria mais tempo. Tinha 19 anos. Tocava pistom e o bocal do seu instrumento foi colocado na lapela do seu paletó, no sepultamento), Nei Maldonado, Renato Klein, Luiz Alberto Matte, Professor Scherer.
3ª FILA: Sérgio Brito - Marco Antônio Machado, Liane, Neusa Grub Costa,  Ruth Kessler, Ildefonso Haas, Hélio Koch, 
2ª FILA: Maria Inês, Eunice Siedler, Rosa Maria Roos Matte (casou com o Luiz Alberto Matte), Maria Olívia, João Carlos Garcia da Silva e Humberto Blauth - 
1ª FILA: Elisabeth Victória Haas (Beta) - Heloísa - Vera Dihel - Mark - Professor Tarcilo Lavitch. Na época, o Pedrinho ainda estava localizado na Rua Independência.
*  O José Guilherme Muck, que não está na foto, também já morreu.
* A foto foi tirada pelo pai da Beta, que era fotógrafo.

Só no final da década de 1950 passou a existir o curso ginasial em São Sebastião do Caí. O Ginásio São Sebastião formou, na época, os seus primeiros alunos. Era uma escola particular, administrada por irmãs. Entre os seus alunos, esteve o emancipacionista Arno Carrard e Itovar Sílvio da Silva, que atingiu os mais altos escalões da carreira militar, na aeronáutica. 

Depois do curso primário (de cinco anos) o ginasial era constituído de mais quatro anos de estudos. Aprendia-se Inglês e Francês, Ciências, Geografia, História, Matemática, Português, Educação Física ...

Primário e Ginásio, portanto, somavam nove anos de ensino. E não havia, na época, a educação infantil que, hoje, prepara as crianças para um melhor aproveitamento no ensino fundamental. O quinto ano do primário era chamado de Admissão. O exame, ao final desse ano, era mais rigoroso. Chamado de Exame de Admissão, ele permitia o ingresso no curso ginasial.

Quem quisesse estudar além do ginásio, tinha de procurar uma escola fora do município e uma das opções mais viáveis era o Colégio Estadual Pedro Schneider (popularmente conhecido como Pedrinho), em São Leopoldo, que oferecia o Curso Científico, com duração de três anos. Ele era situado à Rua Independência, 836, no coração da cidade. Depois disso, o estudante podia ingressar na faculdade. 
As aulas no Pedrinho eram à tarde e os estudantes caienses  iam para a escola  em ônibus de linha da ECOL (Empresa Caiense de Ônibus, pertencente à família Blauth, à qual pertencia o aluno Humberto Blauth). Nos dias em que havia aula de Educação Física (pela manhã), os caienses precisavam almoçar em São Leopoldo, geralmente no restaurante Schneider, situado perto do campo de futebol onde ocorriam as aulas de educação física (na praça onde hoje se encontra a Biblioteca Municipal).

Lá, no ano de 1968, formaram-se 25 alunos , dos quais três eram caienses:  Pedro Jorge Piovensan, Renato Klein e Humberto Blauth. Adirson Borges dos Santos estudou com esta turma, mas apenas no primeiro ano.  Há controvérsias quanto à participação do caiense Hélio Metz nesta turma.